Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.
SINCERO

Tadeu Schmidt opina sobre ser pai de jovem queer: “Errado é trair e ter várias amantes”

Foto de Tadeu Schmidt ao lado da filha Valentina
Tadeu Schmidt comentou sobre a filha, Valentina (Foto: Reprodução/Instagram)

Tadeu Schmidt abriu o jogo sobre a relação com a filha mais velha, Valentina, que se define uma pessoa queer — o termo se refere a alguém que não se encaixa nos gêneros cis ou à heterossexualidade. O apresentador da Central Olímpica, da TV Globo, afirmou que tem muito orgulho da herdeira e fez críticas à sociedade em geral. “Errado é trair, é você ser um casal hétero e ter várias amantes. Errado é ser desonesto, ser mentiroso”, disparou o jornalista, em entrevista à revista Quem.

+ Com enterro de sertanejo, Fofocalizando tem maior ibope em 16 meses e Tá na Hora bate recorde
+ Glória Vanique entrega que deixaria a TV Globo mesmo sem proposta da CNN Brasil

Tadeu Schmidt também contou que ao longo dos anos precisou se corrigir sobre comentários equivocados que fazia sobre a comunidade LGBTQIA+. Em uma dessas ocasiões, o comunicador foi alertado pelo repórter Murilo Salviano. “Um colega me alertou que alguém tinha se assumido gay, e eu disse ‘caramba, pensei que ele era homem’. Ele falou ‘Tadeu, homem ele é, ele não é hétero, ele é homossexual'”, entregou.

O apresentador do BBB contou que até hoje comete deslizes, mas conta com alertas da mulher, Ana Cristina, e da filha mais nova, Laura, para se conscientizar. “Se vejo um stand-up e tem uma piada falando de homem e mulher, eu mando no grupo da família ‘vocês acham que é machismo?’, e elas falam ‘é machismo’. Aprendo com elas que não é só uma brincadeira. É um processo eterno, e eu nunca vou ser à prova de falhas”, explicou.

Tadeu Schmidt contou que se revolta quando vê alguém implicando com a orientação sexual alheia. “Isso não me diz respeito e mais: não tem absolutamente nada que diga que é errado ou que é ruim”, avaliou. Por fim, o apresentador lamentou ter crescido em uma sociedade bastante preconceituosa.

“Sou de uma geração absolutamente homofóbica, que ia para o estádio e atacava o outro por xingamentos homofóbicos, que fazia piada homofóbica, que criticava alguém e falava assim ‘ah, fulano tem sucesso, mas é gay, né?’, como se isso fosse um problema”, apontou.

Leia mais