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Filme com Fernanda Torres é escolhido para disputar vaga no Oscar 2025

Foto de Fernanda Torres em cena de Ainda Estou Aqui
Fernanda Torres em cena de Ainda Estou Aqui (Foto: Reprodução/YouTube)

Estrelado por Fernanda Torres, o filme Ainda Estou Aqui foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA) para representar o Brasil em uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. O longa de Walter Salles surpreendeu o público que o assistiu no Festival de Veneza no início de setembro, recebendo dez minutos de palmas. Além da atriz renomada, estão no elenco nomes como Selton Mello, Fernanda Montenegro e Valentina Herszage.

A produção foi anunciada como escolhida pela Academia nesta segunda-feira (23) através de um comunicado à imprensa, e disputou a vaga ao lado de outros 11 títulos. Composta por 24 profissionais, a Comissão de Seleção escolheu Ainda Estou Aqui por unanimidade. Disputaram a vaga títulos como Cidade Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Destino, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.

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“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar”, declarou a atriz Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção.

“Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, complementou a atriz.

Fernanda Montenegro figurou listas de veículos da imprensa mundial para concorrer aos maiores prêmios do cinema mundial por seu desempenho no filme. A obra estreará nos cinemas brasileiros no dia 17 de dezembro e é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva (1929-2018) – interpretada por Fernanda Torres. A mulher criou sozinha cinco filhos depois do marido ser preso em meio à Ditadura Militar. Ela volta a estudar, se tornar advogada e defensora dos direitos indígenas. Ficou conhecida por nunca chorar em frente às câmeras.

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