Fátima Bernardes esteve no Saia Justa, do GNT, e revelou que precisou de terapia para entender o sentimento que tinha sobre a saída do Jornal Nacional. A apresentadora declarou que teve medo de contar aos pais que não estava mais feliz na bancada do principal jornal do Brasil.
“Fui para o Jornal Nacional, tinha acabado de ser mãe e 14 anos [na bancada]. O início foi muito bom, era uma transformação do jornal, voltaram as entrevistas de bancada. Eu era editora executiva. De repente eu comecei a notar… Eu tenho medo disso parecer prepotência, mas eu comecei a entrar no automático e é o momento que eu fico muito assustada. Eu sentia como que iria falar para a minha mãe que eu ia abandonar o Jornal Nacional. Como que eu ia falar para as pessoas? Como alguém quer sair do lugar que você sempre quis estar?”, afirmou a comunicadora.
A jornalista deixou a bancada para criar o Encontro. “Eu precisava me questionar sobre os motivos que me fizeram pensar em sair. Eu respondia que queria sair para desafiar um lado meu que tava meio parado. Eu fiz trabalho com terapia. Eu sentia uma certa preocupação dos meus pais. Eu me questionava se iria dar certo em um novo programa e a terapia me ajudou… O que é dar certo? Será que dar certo não é só tentar?”, refletiu Fátima Bernardes.
Prestes a entrar em um novo desafio com o The Voice, a comunicadora pontuou que é extremamente perfeccionista e gravou sete programas para testar. “A gente nunca acha que está totalmente preparado. Eu sou extremamente exigente comigo mesma. Eu já gravei sete programas e no primeiro dia me senti como se tivesse começando na televisão. Isso é muito interessante para uma pessoa como eu que sou extremamente controladora”, detalhou.
