O programa Caldeirão, nos sábados da Globo, tem um foco animado para a grade de programação. Marcos Mion, apresentador do vespertino, afirmou que a missão de dar esperança ao público surgiu com a crise sanitária e com a necessidade de amenizar o excesso de tristeza e dor que as pessoas viviam.
Eleito o Homem do Ano na Televisão pela GQ, o comunicador destacou os anos em que dedicou para o entretenimento. “Toda premiação é um recorte do tempo. Eu tenho uma vida dedicada à arte, desde os 17 dedico à TV, Este ano é a concretização de uma aposta que hoje é uma certeza, mas despertou muita dúvida no início. Quando a gente começou o projeto na Globo a crise sanitária ainda machucava demais, o sofrimento era muito latente, ligávamos a TV e só víamos dor e desesperança”, afirmou.
Com um discurso alinhado ao de Luciano Huck há dois anos, o apresentador relatou que a proposta é que ele leve esperança e felicidade ao público. “Ousamos decretar que estava na hora de sorrir de novo, optamos pela felicidade porque sem alegria o povo perde a esperança, a alma vai morrendo aos poucos. Em uma época de agressividade, ser referência de felicidade é uma honra. A alma precisa de esperança e dar isso ao povo brasileiro é a nossa missão como artista”, disse.
Marcos Mion foi elogiado por Fábio Porchat na premiação. “Ele entrou pegando uma rabuda, digamos assim, um programa que estava já fadado a acabar e ele conseguiu reverter tudo. Entrou com um astral que as pessoas estavam precisando. Ele é muito engraçado, talentoso, um ótimo apresentador”, declarou.