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Cássia Kis se defende de falas homofóbicas e diz que sofre assédio moral

Foto da atriz Cássia Kis
Cássia Kis se diz vítima de perseguição e assédio moral (foto: Reprodução)

Cássia Kis resolveu se pronunciar sobre as recentes polêmicas em que esteve envolvida e se defendeu, por meio de uma publicação no jornal Folha de S. Paulo, divulgada no último domingo (13). A atriz, que está no elenco de Travessia, falou sobre as declarações preconceituosas que deu anteriormente e afirmou que está sofrendo “um verdadeiro assédio moral”. “Nos últimos dias, muito se tem falado a meu respeito. Falado mal, diga-se. Inclusive entre colegas de ofício a quem sempre respeitei como criaturas humanas e como profissionais, a boataria tem sido grande”, disse.

“Quem escreve estas linhas não é a Cássia protagonista de novelas da TV, mas a Cássia que assumiu o protagonismo da sua própria vida, com serenidade, após reencontrar na fé católica o barro de que é feita. Não busquei confrontos, mas também, na minha idade e com as minhas cicatrizes, não quis parecer o que não sou. Simples assim”, afirmou a atriz.

“Embora eu não deseje o mal de ninguém, nem por isso aceito as pechas equivocadas que alguns têm lançado sobre mim. E por quê? Porque aprendi o valor de uma boa reputação, construída com trabalho e amor ao longo de muitos anos”, escreveu a veterana, acrescentando: “E também porque aprendi que com a verdade não se brinca. Portanto, não posso simplesmente dar de ombros perante os murmúrios que atingem tanto a pessoa como a artista”.

“Dizem que, por assumir uma posição política conservadora, eu estaria ‘envergonhando’ a classe artística. Se fosse apenas isso, tudo bem. Mas o zum-zum-zum chegou além, pois me atribuem intenções que não tenho, palavras que não disse e crises que não criei”, relatou a atriz, afirmando ser vítima de “um verdadeiro assédio moral”.

“A pressão sobre mim – um verdadeiro assédio moral – ganhou contornos policiais, pois me chega a notícia de que estou sendo formalmente acusada de ‘homofobia’ por um grupo de ativistas do Rio de Janeiro. Não, meus caros, não sou nem nunca fui homofóbica; sou no máximo ‘mentirofóbica’ e ‘idiotofóbica'”, afirmou.

Na publicação, Cássia Kis ainda agradeceu o apoio que vem recebendo de algumas pessoas. “A solidariedade desses desconhecidos supre a falta de apoio de pessoas que, me conhecendo há tempos e tendo partilhado comigo ótimos momentos, tanto na vida pessoal como na profissional, não levantam a voz em minha defesa, talvez por medo de serem mal vistas. É a vida: a vida como ela é na realidade, não como é pintada nos contos de fadas”, concluiu.

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