Prestes a estrear no comando do The Voice Brasil, Fátima Bernardes contou em entrevista para a Folha de S.Paulo como tem sido essa transição para o entretenimento de maneira completa. Após dez anos no Encontro, uma mistura de jornalismo com entretenimento, a apresentadora decidiu migrar de vez para algo diferente do que ela estava acostumada.
“Sou inquieta. Foi mais difícil e demorado sair do Jornal Nacional, porque não me imaginava fora do jornalismo. Criei o Encontro em busca do entretenimento, mas ele tinha um pé no jornalismo. Agora, queria perder completamente o conforto do jornalismo”, afirmou.
Ao redor de inúmeras notícias de que a comunicadora sairia da Globo, Fátima Bernardes afastou todas as possibilidades e declarou que o público terá que aguentá-la. “As pessoas vão ter que me aguentar na televisão até eu morrer, porque trabalho com algo que escolhi trabalhar, o que é um privilégio. Trabalho em um lugar que me permite mudar e me transformar. Nunca pensei em sair da Globo”, pontuou.
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Questionada sobre o que motivou uma mudança de ares, a apresentadora relatou que queria ter mais tempo para aproveitar a vida. “Não preciso acordar cedo e estar no meu melhor momento todo dia. Posso tomar café em casa, ler o jornal e só depois começar a vida. Ter tido um câncer, entender que a vida passa muito rápido, ter dois filhos morando fora e o namorado transitando entre três cidades me fez acelerar essa transição integral para o entretenimento. Manifestei esse desejo, e o convite para o The Voice caiu como uma luva. Ainda não voltei a dançar, não estou com os médicos em dia, mas já tenho muito mais disponibilidade”, contou.