Gustavo Villani foi contratado pela Globo em 2018 e relatou que tinha pretensão de viajar para a Copa do Mundo no Qatar. O narrador esportivo declarou que entende o posicionamento da emissora ao não enviar os funcionários para o país, já que seria uma viagem cara após a crise sanitária, mas declarou que “estava puto” por não realizar o sonho. “Ao não ir para 2018, era uma pretensão ir para 2022”, comentou ele.
“Eu vivo dos meus sonhos, tá? Dos meus projetos pessoais, eu não vivo apenas do planejamento que a empresa tem para mim. É importante eu sonhar. Por que eu estou decepcionado por não ir ao Qatar? Porque, para mim, ao não ir para 2018, era uma pretensão ir para 2022. Eu não sou menino, teve uma crise sanitária no meio do caminho. A Globo vai fazer 2/3 da Copa do Mundo no Brasil. Eu estou incluído, eu não estou excluído”, começou ele em conversa com o canal Duda Garbi.
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O contratado da emissora carioca salientou que grandes nomes do esporte também não irão viajar. “O Cléber Machado não vai para a Copa. Ficaremos aqui dividindo os melhores jogos a serem feitos do Brasil, está tudo bem. No meu íntimo, com os meus sonhos, na minha conversa de quem narrou a final de 2014, e que ia narrar o Brasil em 2018, eu estou puto. Eu me olho no espelho, eu jamais iria imaginar que ao ir para a maior empresa isso fosse acontecer”, pontuou.
No entanto, Gustavo Villani destacou que não estava irritado com a emissora e pontuou que entendia o momento atual. “Estou puto com a Globo? Não, eu entendo, eu tenho discernimento, teve uma crise sanitária, o câmbio explodiu. É uma Copa cara. Vai o Galvão Bueno e o Luís Roberto. O Galvão na despedida e o Luís narrando o fino. Tá tudo bem! Eu não posso achar que eu estou à frente da obviedade. Os caras merecem estar lá. Eu acho que eu merecia, mas eu não vou e não é por causa da Globo, é um contexto”, detalhou.