Após 31 anos na Globo, Neide Duarte foi demitida pela emissora carioca. Um dos grandes nomes da reportagem, a jornalista foi contratada em 1980 e permaneceu no canal até 1994. Uma segunda passagem começou em 2005 e fez com que ela trabalhasse no Globo Rural, Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje e SPTV.
A notícia da demissão da global foi dada pelo UOL. A primeira passagem de Neide Duarte pelo canal rendeu grandes coberturas importantes como a da campanha das Diretas Já, a doença e morte de Tancredo Neves (1985), a cobertura dos Jogos Olímpicos de Seul (1988), a cobertura das eleições presidenciais em 1989, o Plano Collor (1990) e a morte de Ayrton Senna (1994).
Repórter consagrada, ela se transferiu para o SBT e ficou por quase dois anos no canal. Na emissora de Silvio Santos, ela conseguiu espaço nos telejornais TJ Brasil e SBT Repórter. Em 1998, a comunicadora foi para a TV Cultura onde conquistou um prestígio imenso. A jornalista ganhou os prêmios Líbero Badaró e Vladimir Herzog (2000), o Mídia da Paz e o Ethos de Jornalismo (2001) e o Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho do IV Prêmio Imprensa Embratel (2002).
Em 2005, Neide Duarte voltou para a Globo como repórter especial. Em 2006, Neide publicou o livro Frutos do Brasil – Histórias de Mobilização Juvenil. A obra foi produzida pela ONG Aracati em parceria com a Fundação Kellogg e rendeu para a comunicadora o Prêmio Docol de melhor reportagem de TV com a série 100 anos da Represa de Guarapiranga, feita para o SPTV. Nos últimos anos, a jornalista fez séries como Esperança (2009), Brasileiros (2010), Serra do Mar (2012), o Movimento Passe Livre (2013).