Ingra Lyberato, muito conhecida pelo papel como Madeleine em Pantanal (1990), usou as redes sociais para relatar o vício que tinha com bebidas. A atriz contou que tudo começou durante a separação do segundo casamento com Duca Leindecker e afirmou que se sentia dependente da situação que estava vivendo.
“Eu estava em um momento muito infeliz em minha vida. Na separação do meu segundo casamento a bebida começou a virar uma bengala. Foi meu caso específico. Eu comecei realmente a me sentir dependente daquele ritual. Era uma dose só, mas era todo dia. Sou uma pessoa que ama a liberdade e a verdade. A bebida naquele momento estava me tirando, anestesiando, me impedindo de entrar em contato com as minhas dores”, relatou.
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A atriz pontuou que precisou reconhecer essa dificuldade para se curar dela. “A bebida me ajudou por um tempo até que chegou a hora que falei: ‘Agora vou encarar essas dores, mergulhar neste luto e preciso transformar isso’. Voltei a não beber uma gota de álcool. Não é uma auto proibição ou repressão, eu realmente não quero. A gente precisa falar sobre isso, porque o álcool é tão socialmente aceito. Exatamente por isso, pode ser bem prejudicial, porque altera o estado de presença e consciência da pessoa. Altera a dinâmica das relações”, desabafou ela.
Em 1989, a atriz participou de Tieta e foi destaque como Tonha, na versão jovem. Em 2002, ela atuou como Amina, em O Clone. Em 2019, Ingra Lyberato participou de Segundo Sol, na Globo. Em 2021, ela foi para a Record e atuou em Gênesis. Em 2022, a artista participou do remake da novela Pantanal, escrita por Bruno Luperi.