Ana Paula Araújo comemorou os 40 anos do Bom Dia Brasil. A apresentadora do telejornal matinal declarou que vive uma rotina bem intensa para conseguir acompanhar toda a produção do programa e o que tem ocorrido durante a manhã. “Acordo todo dia às 5h30 e chego na TV por volta das 6h”, revelou.
“Eu já deixo tudo separado na véspera: a roupa que vou vestir, tudo que tenho que trazer. Então, eu chego bem rápido. Acompanho o fechamento do jornal na redação, faço a maquiagem, me arrumo, troco de roupa. Aí faço as chamadas, que são para a internet e alguma praças também, contando o que vai ter no Bom Dia Brasil. Por volta de 8h10 vou para o estúdio, para gravar a escalada e, depois, o jornal ao vivo para o Brasil todo”, contou.
A comunicadora afirmou que aprendeu a acordar cedo durante o período em que está no jornal. “Nesses nove anos, virei uma madrugadora. Comecei a aprender a acordar cedo, a botar a minha vida toda para começar mais cedo e dormir mais cedo. Tem que ter disciplina para trabalhar nesse horário. Mas é uma honra, uma alegria muito grande estar aqui todos os dias, nesse noticiário logo de manhã cedo, trazendo informações para todos os brasileiros”, pontuou.
Recentemente, Ana Paula Araújo estreou o podcast Abuso com uma adaptação em áudio realizado pela Rádio Novelo, do seu livro Abuso: A cultura do estupro no Brasil, lançado há um ano. Com seis episódios produzidos pelo jornalismo da Globo, o projeto possui uma equipe majoritariamente feminino com depoimentos inéditos de vítimas, especialistas na área e situações vividas por Ana Paula Araújo, testemunhos e entrevistas realizadas ao longo dos quatro anos de produção da publicação.
“No áudio, precisamos prestar mais atenção ao som ambiente, temos que descrever detalhes, sem que fique algo cansativo”, disse a jornalista em entrevista para a Quem. A apresentadora escolheu uma equipe majoritariamente feminina para a produção do podcast. “Entre casos mais graves e menos graves, todas temos alguma história para contar. Portanto todas abraçaram esse projeto com uma dedicação de quem sabe exatamente como a violência sexual, o assédio e o machismo permeiam o dia a dia de todas as mulheres”, relatou.