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RABO DE ARRAIA

Fabíola Gadelha é demitida da Record após quase 10 anos: “Não dava mais”

Imagem com foto de Fabíola Gadelha, a Rabo de Arraia, no cenário do Balanço Geral
Fabíola Gadelha, a Rabo de Arraia, no cenário do Balanço Geral; apresentadora deixou a Record após quase 10 anos de contrato (foto: Reprodução/Record)

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Apresentadora eventual do Cidade Alerta e Balanço Geral, Fabíola Gadelha foi demitida da Record na última sexta-feira (13). A jornalista ganhou espaço no Jornalismo da emissora do bispo Edir Macedo em 2013, por causa de participações no programa policial na época apresentado por Marcelo Rezende (1951-2017), que deu a ela o apelido de Rabo de Arraia. De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (19), ela era considerada uma profissional de alto custo e estava rendendo menos que o esperado para o departamento do canal.

Com a morte de seu mentor, Gadelha acabou perdendo espaço na Record, principalmente após Luiz Bacci voltar de uma breve passagem pela Band. Nos últimos anos, ela passou a fazer participações em programas de entretenimento, como o Hora do Faro, mas nunca foi transferida oficialmente de departamento. Em conversa com um blog de fofocas, ela afirmou que fez um acordo com a empresa de comunicação, da qual era contratada desde 2014, para receber indenização trabalhista. A jornalista estava com carteira assinada há quase cinco anos.

Mesmo sem vínculo com a rede, Fabíola Gadelha ainda continuará com contrato com a Record Entretenimento, braço do grupo responsável por podcasts e ainda poderá atuar em projetos eventuais. Com a saída do Jornalismo, ela poderá trabalhar como influenciadora digital: ela tem mais de 3,6 milhões de seguidores apenas em uma rede social de fotos. “Desde o ano passado venho analisando e concluí que não dava mais [para continuar] na Record”, disse ela.

“Tive uma conversa e a gente entrou num acordo [de demissão]. Falei que não interessava mais [ter contrato fixo]. No momento, pra mim é melhor não ter contrato de exclusividade com a Record. Nos últimos dois anos recebi várias propostas de trabalho e não pude aceitar. Na Record não podia fazer YouTube, não podia fazer publi no Instagram. Hoje não dá mais para viver só de TV. A gente também é influencer”, explicou a comunicadora, que recentemente contratou um empresário para cuidar da sua carreira artística.

De acordo com levantamento feito pelo empresário, a jornalista poderá ganhar em um dia de gravação ou com um post em redes sociais o mesmo que recebia como salário em um mês na Record. Com a morte de Marcelo Rezende, a profissional foi ganhando espaço no entretenimento, onde afirma ter se encontrado. “Quando vi que estava sendo direcionada para isso [entretenimento], eu gostei, me encontrei. É um ciclo que se encerrou, outro que começa e vida que segue”, concluiu.

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