Ana Thaís Matos comentou sobre a cobertura do caso de Daniel Alves. O lateral da seleção brasileira na última Copa do Mundo foi detido e está em um presídio na Espanha. Ele é acusado por uma mulher de 23 anos de ter abusado dela em um banheiro de uma boate durante uma festa no último dia 30 de dezembro. O atleta negou o ocorrido e está preso provisoriamente após depoimentos contraditórios às autoridades do país.
A comunicadora se manifestou e pediu que os homens estudem mais sobre violência contra as mulheres. A contratada da Globo salientou que os jornalistas esportivos precisam parar de cobrar que as pessoas saibam o que “linha alta e linha baixa”, mas não sabem tratar de violência de gênero. “Colaboração com o meio a qual eu pertenço, o jornalismo esportivo precisa amadurecer muitos debates”, começou a apresentadora.
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“Em especial sobre violência de gênero, onde uma onda de comodismo e medo de romper com fontes faz a turma entrar no modo ‘não vamos julgar ninguém, quem julga é a justiça’. Mas são os primeiros a emprestarem vozes quando querem, principalmente quando querem proteger treinador, jogador, assessor, empresário que são as fontes da maioria deles”, declarou Ana Thaís Matos.
A comentarista pontuou que o assunto acaba sendo jogado apenas para as mulheres. “Vivem cobrando para geral estudar linha alta, linha baixa, sei lá mais o que, mas quando se trata de falar do esporte como agente de transformação social, não temos amadurecimento e nem repertório. Violência de gênero não é assunto estrito a nós mulheres no jornalismo esportivo”, declarou.
Recentemente, a apresentadora precisou rebater fake news. “Dia 01.01.2023 e a gente tem que ficar derrubando fake news ou rebatendo desonestidade intelectual de uma galera que a gente não sabe a opinião delas sobre nada, a gente só sabe opinião delas sobre a opinião do outro – é o que eu chamo de comentarista de opinião, só que nesse caso ainda carregado de mentira e ofensas inúteis contra mim”, começou ela nas redes sociais.