Sônia Bridi esteve no palco do Encontro com Patrícia Poeta para falar sobre a reportagem especial que ela fez para o Fantástico sobre a crise humanitária que os indígenas Yanomami vivem. A jornalista afirmou que durante o período em que estava no local, se sentiu com muita raiva.
“Uma raiva tremenda de a gente estar acompanhando esse caso há bastante tempo, tem anos. A comunicadora relembrou que em 2021 houve uma reportagem feita pela Globo sem nenhum posicionamento do governo. “E não houve reação por parte do governo. Eu tava tentando entrar na terra Yanonami há muito tempo, mas não tinha segurança para entrar. Como entrar em um território tomado por bandidos?”, questionou.
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“Cadê a ação para impedir que isso continuasse acontecendo? Pelo contrário, houve incentivo ao garimpo”, pontuou Sônia Bridi. “Ali, você sente uma tristeza tremenda, mas também uma revolta, uma indignação, de ver que se permitiu que fosse feito isso no nosso tempo. Parecia cenas do holocausto”, disse ela no matinal da Globo.
Patrícia Poeta se emocionou durante o Encontro ao mostrar a situação do povo Yanomami. A apresentadora do programa relatou que possui origem indígena. “Eu tenho origem indígena, então toda vez que eu acompanho esse caso mexe demais, até para contar para o pessoal de casa, é triste”, afirmou. “Para qualquer um de nós, a gente que acompanha, é muito triste. Mas hoje, na nossa reunião de pauta, você falou uma coisa que tocou muito o meu coração e que, desde que a gente tem acompanhado esse caso, me toca demais. Você falou uma frase: mexe com a sua existência. E mexeu com a minha existência, de fato”, pontuou Manoel Soares.
