Flávia Alessandra tinha uma longa carreira antes da novela Alma Gêmea (2005), mas foi só na novela de Walcyr Carrasco que a artista conseguiu mostrar uma nova faceta dela para a dramaturgia. A atriz relatou que possui muita gratidão pelo autor e por Jorge Fernando (1955-2019). “A importância para a Cristina na minha carreira é gigantesca”, começou ela.
“Foi um divisor de águas para mim. Até então eu vinha fazendo mocinhas. Não desmerecendo, porque considero muito difícil fazer a mocinha dar certo. Mas eu precisava mostrar uma outra faceta, por isso quis arriscar, ir no caminho oposto e fazer uma vilã. E a Cristina foi 100% essa vilã, sem pormenores, sem máscara. E foi o trabalho que dividiu minha vida e que as pessoas mais se lembram. É por isso que tenho tenho tanto agradecimento ao Jorge Fernando e ao Walcyr Carrasco por terem apostado em mim”, declarou.
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No podcast Papo de Novela, a atriz destacou que o treino para a novela era bem intenso. “A Ana Lucia Torre e eu estabelecemos um elo que foi muito incrível. Chegávamos mais cedo para aquecer as cenas e dar outras mil outras possibilidades. Porque novela é isso, essa fábrica de loucura que, se a gente não chegar o mais redondo possível, não dá para tirar proveito de tudo. São mil cenas por dia e a gente estudava tudo para dar opções e sugestões”, relatou.
“Gravar uma novela do Walcyr é uma novela dentro da novela. Hoje tanto se fala em plot twist e o Walcyr já colocava em prática, sem o menor medo ou pudor. Foi a primeira vez que estabeleci, de uma forma tão transparente, um canal com o autor onde ele já me preparava antes: ‘Vem aí uma sequência e depois estou pretendendo fazer isso’. Ele já me cantava a bola e a gente já ia preparando o terreno. É incrível fazer uma novela dele”, contou Flávia Alessandra.