Marcos Pasquim está distante da televisão desde O Tempo Não Para (2018). O artista tem um currículo extenso na dramaturgia e fez papéis importantes para a história das novelas com Uga Uga (2000), Kubanacan (2003), Pé na Jaca (2006) e Babilônia (2015). O ator revelou que iniciou uma negociação com a Record, mas não teve acordo.
“A minha profissão é a atuação, independentemente do formato do produto. Eu amo as peculiaridades de cada um deles, seja televisão ou cinema. Quero voltar a fazer novelas. A Globo não tem me chamado. Eu até iniciei uma negociação com a Record, mas não chegamos a um acordo”, declarou ele em conversa com Patrícia Kogut, do O Globo.
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O artista também relembrou a minissérie O quinto dos infernos (2002). O ator revelou que passou por um momento complexo com uma cena quente. “Cena de sexo é sempre algo muito delicado. Tem que ter muita conversa antes com a parceira que vai atuar com você. Essa especificamente ocorreu com uma figurante que interpretava uma escrava que se envolvia com Dom Pedro. Eu estava nu, ela em cima de mim. Eu estava falando o texto, e ela começou a passar o joelho em mim”, detalhou.
“De repente, me perdi completamente e a coisa saiu do controle. Muita gente acha que cena de sexo é chegar, se deitar e aproveitar. Não é assim. É muito complicado. Tem umas 30 pessoas olhando pra você nu. A sua cabeça está focada no texto e em tudo o que acontece em volta”, contou ele.
Marcos Pasquim falou sobre o trabalho em Uga Uga. “Essa novela foi tão gostosa de fazer. Eu amava as cenas de feira com a Nair Bello, que interpretava a minha mãe. Tive também uma grande parceria com o Humberto Martins. Uma sequência que me marcou demais foi quando o meu personagem se reencontra com o dele, seu irmão, depois de anos. Foi muito emocionante”, disse.
