Com 24 anos de carreira na televisão, Felipe Andreoli relembrou o período em que ficou no CQC. O programa, que existiu no Brasil de 2008 a 2015, era composto por três apresentadores em uma bancada e uma equipe de repórteres que contou com Monica Iozzi, Dani Calabresa e o atual apresentador do Globo Esporte SP. O comunicador relatou que a direção fazia pedidos de que ele fosse “escroto” com jogadores e atletas.
“O elenco do (CQC) dizia uma coisa que me irritava muito, a história de eu ser puxa-saco dos jogadores. Eu ia lá falar com a seleção brasileira e eles queriam que eu fosse escroto, xingasse os atletas? E aí, como eu ia fazer o próximo jogo? Sempre tive na cabeça o futuro depois do CQC”, revelou Felipe Andreoli em entrevista para a GQ.
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Outro problema do programa era a agenda. Rafael Cortez revelou em entrevista que o estresse causado pelo CQC ocasionou muitos problemas de saúde. “A gente tinha alopecia, a gente engordava e emagrecia, tinha herpes. Eu tinha muito herpes nessa época, herpes de fundo nervoso mesmo sabe? De não poder administrar minha agenda e ter muita pressão”, contou ele.
“Era um programa que era muito longo no ar, tinha duas horas e meia e de vez em quando tinha três. Eram produzidas muitas matérias por semana. O que eu me lembro que era muito desgastante e todos nós nos queixávamos muito, era que não tínhamos uma agenda pessoal para usufruir do próprio sucesso”, relatou. “Nós todos fazíamos muito sucesso, mas não podíamos rodar o Brasil com nossos shows de stand-up do jeito que a gente queria, porque a gente sempre gravava e era sempre de uma hora para outra”, pontuou ele.