Apresentadora do Saia Justa, do GNT, Gabriela Prioli falou pela primeira vez sobre o abuso que sofreu quando tinha 7 anos. Em entrevista, a advogada contou que foi vítima de um adolescente que frequentava a casa de sua família, em São Paulo. “Ele era mais velho que eu, e tocava minhas partes íntimas. Não contei para ninguém na época, achava que era uma brincadeira. Só comecei a ver que havia um problema quando percebi que essa era uma memória que me causava muito incômodo”, disse ela.
“É como se você tivesse menos valor. Pois você não entende direito o que aconteceu e em alguma medida pensa que, por não ter contado pra ninguém, ou resistido com firmeza, a culpa é sua. Mas não é, você era uma criança. É um assunto que eu ainda trabalho em terapia e tem que trabalhar mesmo. Estou fazendo as pazes com as minhas dores”, desabafou a ex-contratada da CNN Brasil. Apesar disso, a comunicadora afirma ter crescido em um lar amoroso e, segundo sua mãe, era uma criança muito esperta.
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Na conversa com o jornal O Globo, Gabriela Prioli contou ter vivido um relacionamentos tóxicos antes de conhecer o marido, Thiago Mansur, com quem está casada há sete anos. Ela afirma que se sentia diminuída pelos antigos parceiros e que era agredida psicologicamente. “Ao final da faculdade, tive um parceiro muito inseguro, que se ressentia das minhas conquistas, me diminuía. O problema não foram as ofensas, mas eu ter acreditado nelas, sabe? Quando ele me rotulou de uma maneira pejorativa e eu introjetei isso, foi o meu ‘ladeira abaixo’. […] Nunca fui agredida fisicamente, mas psicologicamente. Vivia tensão e medo permanentes”, disse.
A nova integrante do Saia Justa não poupa elogios à relação que vive com o marido. Os dois são pais de Ava, que nasceu em 22 de dezembro. A comunicadora conta que o DJ a ajudou a enfrentar o “baby blues” –instabilidade emocional, passageira, desencadeada por fatores hormonais na mulher que está tentando se reorganizar com a nova rotina. “Era um abismo. Me vi completamente desamparada, vivendo uma coisa muito mais profunda e sofrida do que havia imaginado. Postei algumas fotos amamentando, aos prantos. Sentia uma dor que não consigo descrever e culpa o tempo inteiro, porque Ava era perfeita, saudável, tudo estava bem. Pensei que havia enlouquecido”, contou.
Gabriela Prioli destacou a importância de uma rede de apoio formada pelo marido e pessoas próximas. Ela ainda ressaltou que foi apoiada pelo companheiro ainda na maternidade. “Fiquei insegura. Estava me achando horrível, e não sabia se voltaria a ser quem era, a mulher que conhecia. Eu disse: ‘Preciso que você me olhe, porque tenho medo de não voltar a ser a mulher que você conheceu, fisicamente falando’. Ele falou: ‘Amor, sua barriga é linda. Posso beijá-la? Foi por onde você trouxe a nossa filha, e sou muito grato por isso”, lembrou a jornalista.