O jornalista Luiz Teixeira foi promovido para apresentar o Globo Esporte de São Paulo pela primeira vez. No comando do Tá On no SporTV, na TV por assinatura, o comunicador foi incluído pela emissora líder no rodízio de profissionais que apresentam a atração esportiva da TV aberta durante os dias de folga do titular, Felipe Andreoli. A estreia acontece no próximo sábado (4). No ano passado, ele também à frente de uma das edições diárias do SporTV News durante os dias de cobertura da Copa do Mundo de 2022.
“Eu vou estrear no Globo Esporte no mesmo fim de semana em que completo dois anos de Globo. Para mim tem toda uma simbologia, envolvendo o meu processo de evolução e até de transição de carreira dentro da casa. Já tenho no SporTV o desafio de comandar um programa diário, que eu mesmo cuido, e agora vou fazer parte também da equipe de um dos principais programas de esporte da TV Globo, que é uma referência. Isso tem uma relevância e um significado muito grandes para mim”, declarou Luiz Teixeira ao colunista Allan Simon, do UOL.
Luiz Teixeira exaltou o fato de ser escalado para fazer parte do time de apresentadores eventuais de um dos programas mais esportivos mais tradicionais da televisão brasileira. O profissional destaca como uma forma de representatividade muito além da conquista pessoal. “Fiquei muito feliz, principalmente por saber que isso representa uma conquista que transcende o sonho individual. Eu sou só mais um fruto colhido de uma árvore de sonhos. Cada ano que passa ela ganha raízes mais fortes e frutos mais saudáveis. É um sabor indescritível. Para mim, ser um corpo negro ali, também é uma forma de representatividade e um motivo para celebrar”, disse ele.
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Contratado da Globo desde março de 2021, o jornalista teve passagens de destaque pela rádio BandNews FM. No mês passado, o comunicador foi premiado com o Troféu Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) na categoria Apresentador de TV (aberta e fechada) do ano de 2022. No ano passado, quando assumiu o Tá On no SporTV, ele falou sobre a transmissão dentro da emissora líder: “Nasci e cresci na periferia, então não tinha TV a cabo nem acesso a outros meios de comunicação. Internet ainda não era algo palpável na minha adolescência, só quando entrei na faculdade, em 2006. Consumia muito TV aberta e rádio. Gostava e sempre gosto de ouvir programas esportivos em várias rádios”.
“Comecei a me ambientar e perceber que era algo de que gostava muito, porque lembrava muito as minhas entradas na rádio, porque era ao vivo, não havia muito o que anotar, pensar ou gravar, era tudo na hora, e aquilo foi me deixando super à vontade. Vieram os feedbacks da chefia em São Paulo e no Rio de Janeiro e os comentários ao vivo do Marcelo Barreto no Redação. Ele não me conhecia pessoalmente. Começaram a me escalar com mais frequência nos dois programas e menos nas reportagens. O Bruno Barça, chefe de reportagem, me falou que estavam gostando muito e queriam me fixar, mas iria sair da reportagem. Super topei, porque gosto muito de contar histórias, mas vi que a reportagem do dia a dia ficou muito distante. Estava mais nos links e nas transmissões dos jogos. Falaram: ‘Seu nome apareceu para apresentar esse programa e a gente está a fim de te dar essa oportunidade’. Não tinha como falar não. É um sonho”, disse ele, na ocasião.
