Fora da TV desde 2020, Silvia Poppovic concedeu uma entrevista para o Pânico e relembrou o começo da carreira. A comunicadora afirmou que foi copiada por emissoras de televisão de uma maneira muito ruim. A comunicadora relatou que foi precursora. “Eu migrei para o jornalismo de comportamento já que na época só se falava com a mulher sobre receitas”, detalhou.
“Eu comecei ocupar espaços que ninguém ocupava. Comecei a fazer programas que eram polêmicos, por exemplo: ‘Meu pai é gay’. A gente trazia psicólogos e pessoas para conversar. Tudo isso foi abrindo temas que nos beneficiaram. Eu fui muito mal copiada. Eu não inventei a roda, fiz um programa que foi se desenvolvendo para falar de temas que na televisão não se falava”, declarou.
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A apresentadora declarou que esses formatos eram comuns fora do país. “Não se falava com respeito ao entrevistado, ninguém falava de privacidade. Não conseguia falar de sentimento e vida sexual. Se você não tem o DNA do formato, você pode copiar, pode ter sucesso pegando os estereótipos daquele formato, mas você esgota a fórmula. É o que nós vimos nesses programas todos popularescos, pagando para as pessoas darem depoimento falso, chorando, porque ganhou R$ 50”, afirmou.
Silvia Poppovic declarou que não sente falta de trabalhar na televisão, mas voltaria se fosse um projeto semanal. “Tenho uma filha de 22 anos, eu tenho uma vida pela frente. Eu não me vejo sem trabalhar, não acho graça na vida sem nenhum trabalho. Agora, eu também não quero mais empurrar o piano como empurrava. Passei por muitas emissoras, por [quase] todas. Quando penso que vou ter que ir lá todo dia, eu não tenho mais essa vontade. A não ser que alguém falasse: ‘Olha, você vai ganhar uma fortuna para fazer um negócio de uma vez na semana’”, completou.
