Na reta final de Travessia, Chay Suede contou como foi a evolução do personagem da trama de Gloria Perez. O ator pontuou que o personagem foi testando limites e sempre ultrapassava um pouquinho da maldade. O papel foi construído para que ele fosse se mostrando um vilão. “Eu acho que ele vai nos surpreendendo a cada nova possibilidade que ainda não tínhamos imaginado”, detalhou o artista.
“Ele vai ultrapassando limites – você acha que o Ari vai até aqui, mas ele vai um pouco mais. As expectativas que existiam sobre o Ari e o tipo de maldades que ele poderia fazer já foram ultrapassadas até chegar ao ponto de ser considerado um vilão. A forma com a qual ele decide fazer as coisas, para mim, é o que o define, não as causas. Com as causas, ele pode até estar se enganando, mas os meios o tornam uma pessoa com inclinações à vilania”, contou ele ao Extra.
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O ator declarou que o papel fez com que as pessoas se apegassem ao personagem, mas fossem vivendo um embate com as vilanias. “O mais legal sobre esse personagem é justamente não termos muita certeza sobre ele. Existe uma grande possibilidade de ele já ter vindo para o Rio de Janeiro com tudo pensado, pesquisado a vida da Chiara (Jade Picon) de forma pregressa; e, também, de tudo ter se atropelado e ter sido ao acaso. Sendo uma coisa ou outra, o que é fato é como ele agiu com o que tinha, o que aproveitou para fazer com as suas possibilidades, independentemente de ter planejado ou não. As decisões dele foram coisas surpreendentemente más”, detalhou.
Chay Suede analisou como será o comportamento de Chiara (Jade Picon) até o fim de Travessia e o final de Ari. “Eu imagino uma Chiara mais forte, mais revoltada; um Guerra (Humberto Martins) mais confuso, mais frágil; o Ari tentando concretizar esse golpe, de maneira geral; e vários outros personagens desabrochando, mostrando um outro lado. O final dessa história só a Gloria Perez pode afirmar, mas eu enxergo algumas possibilidades: o Ari pode ser preso e ficar genuinamente arrependido; pode ser preso e não se arrepender; pode não ser preso e fugir – acho que tudo pode acontecer. As coisas estão montadas agora de um jeito em que há muito mais portas abertas do que fechadas”, declarou.