Ex-repórter da Globo, Carlos Cereto deixou a emissora carioca em 2021. Em uma entrevista a um podcast, o jornalista afirmou que o canal possui parcialidade ao tratar do Clube de Regatas do Flamengo. O comunicador pontuou sobre a proibição de que jornalista revele o próprio time.
“Quando eu fui para as plataformas digitais, percebi que precisava assumir o meu time do coração por uma questão de transparência. Quando eu estava na TV, havia algumas regras que me deixavam meio amarrados para assumir meu time. Havia uma determinação para não assumir porque havia uma preocupação de que as pessoas misturassem o físico com o jurídico”, relatou ele.
O jornalista pontuou que o “medo” da emissora era que misturassem o porta-voz da empresa. “Iam achar que porque sou corintiano, a emissora também é corintiana, você é Flamengo, então a emissora também é Flamengo”, disse ele em conversa com Tomando Uma Com. “Se bem que a emissora é muito Flamengo”, analisou.
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“E não é pouco Flamengo, é muito Flamengo. A emissora fica no Rio de Janeiro, a maioria da torcida no Rio de Janeiro é do Flamengo… tem a ‘Flapress’, como a gente chama. A maioria dos profissionais que trabalham na mídia no Rio de Janeiro são Rubro-Negros. E acabam ‘puxando a sardinha’. O Flamengo tem a maior torcida no Rio de Janeiro e só no Rio de Janeiro. Não é a maior torcida do Brasil. Essa história de que eles tem a maior torcida do Brasil é uma falácia. Primeiro que eu não acredito em pesquisa”, disse.
Para o ex-repórter da Globo, os torcedores do time paulista são sempre torcedores do mesmo time. “Segundo que o torcedor do Flamengo é aquele que torce para o Bahia e para o Flamengo, para o Ceará e Flamengo, torce para o Itapipoca e para o Flamengo. O corintiano não. É corintiano na China, no Japão, em Vênus, em Itaquera, em Itapira”, afirmou Carlos Cereto.
