Demitido no final de dezembro pela Globo após 44 anos de contribuição, Ernesto Paglia ressurgiu na emissora carioca pouco mais de 90 dias após a última reportagem exibida no Fantástico. Assim como era previsto e anunciado por Ali Kamel, diretor geral de Jornalismo da Globo, o comunicador deixou uma matéria para os 50 anos do Globo Repórter.
Ao longo da carreira, Ernesto Paglia chegou a conquistar um prêmio internacional com o Globo Repórter. O programa teve a linguagem inovada pelo jornalista. “Convidado em 1983, Paglia levou prêmio internacional com um programa, roteirizado por Fernando Gabeira, sobre o cacique Mario Juruna, então o primeiro indígena eleito deputado federal”, detalhou Ali Kamel em sua carta de despedida ao jornalista.
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“Paglia passou por todos os telejornais e fez parte do time que lançou a GloboNews, em 1996. Teve uma segunda temporada no Globo Repórter. Foi um dos 16 repórteres escolhidos para falar dos 50 anos do jornalismo da Globo, na série do Jornal Nacional exibida em 2015”, afirmou o diretor.
Em sua despedida do canal, o repórter relembrou a própria carreira. “Ajudei a formatar o novo Globo Repórter, quando o programa passou para a jurisdição do Jornalismo. Criei programa para a nascente GloboNews, participei do desenvolvimento do formato inovador inaugurado pelo Globo Mar. Fiz a primeira entrada ao vivo da Antártida na TV brasileira!”, detalhou.
Além do marido de Sandra Annenberg, o programa anunciou alguns nomes importantes para o formato como Pedro Bassan, Lilia Teles, Beatriz Castro e Jorge Pontual. A produção terá uma série de cinco edições especiais em comemoração aos 50 anos no ar e irão contar a história a partir dos registros feitos desde a estreia e abordar temas como tecnologia, comportamento, saúde, meio ambiente e viagens.