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CASSETA & PLANETA

Maria Paula relembra fase difícil em programa de sucesso da Globo: “Muito machistas”

Foto de Maria Paula
Maria Paula falou sobre período em que trabalhou no Casseta & Planeta (foto: Reprodução/Globo)

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Maria Paula ficou por mais de dez anos no Casseta & Planeta e relembrou como era trabalhar em algo inovador para a época da televisão. A atriz e humorista revelou que a equipe do programa que marcou época na Globo era extremamente machista e que não queriam que ela tivesse espaço. Aos poucos, a artista foi conquistando e conversando com o elenco.

O que você precisa saber

  • Apresentadora do Casseta & Planeta por mais de uma década, Maria Paula sofreu nas mãos dos colegas da atração;
  • Eles eram muito machistas. Eu não fazia nada, fazia a abertura e o final, só”,  admitiu ela, se referindo aos seus primeiros anos no programa da Globo;
  • Mesmo com a resistência dos demais integrantes, Maria Paula acabou ganhando espaço no humorístico;
  • “Eles viram que precisavam me dar mais espaço. Os papéis foram grandes sucessos. Chegou a hora em que fui considerada a oitava casseta“, relembrou.

“Eu estava vindo do Radical, um programa diário, ao vivo, aí eles me chamaram e eu falei, ‘claro!’, porque eu adorava aquela pegada do humor inteligente. E quando eu fui, fazia a abertura e o final, e só”, afirmou. “Foi com muito jeitinho. E eu não fazia os personagens, eu não fazia nada! E eles eram muito machistas. E eu falava, ‘galera, isso aqui não vai dar bom assim, não”, pontuou Maria Paula em conversa com o Extra.

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A comunicadora relatou que os papéis que conquistou foram um sucesso e isso deu munição a ela para rebater o elenco. “Com o tempo, com calma, eles foram me dando um papel aqui, outro ali. A minha sorte é que os papéis foram grandes sucessos. A Leticia Spiller fazia o papel de má numa novela (Suave Veneno, de 1999), e eu fazia as paródias. Esse papel fez um sucesso danado, lembro que ela xingava as pessoas, ‘seu ornitorrinco manco’. E as pessoas me viam na rua e pediam ‘me xinga’. E eles viram que precisavam me dar mais espaço. E foi assim que consegui, foi crescendo minha participação e chegou a hora em que fui considerada a oitava casseta”, afirmou.

Alguns anos depois, a artista passou a se dedicar aos trabalhos de roteirista, palestrante e Embaixadora da Paz. “Eu recebi esse e junto com ele veio uma responsabilidade enorme de fazer com que a credibilidade da minha imagem pudesse chegar a lugares onde as pessoas estão precisando de uma mensagem mais acolhedora, que não passe pelo julgamento, denúncia, cancelamento”, disse.

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