Natália Ariede pediu demissão da Globo São Paulo após 17 anos no jornalismo em março. Após uma série de demissões feitas pela própria empresa que tirou nomes grandes, a jornalista pontuou que tudo mudou para ela quando voltou da crise sanitária. A comunicadora relembrou que descobriu um tumor na tireoide e que chegou a ficar sem voz em 2016.
O que você precisa saber
- Fora da Globo desde março, Natália Ariede revelou que teve um tumor na tireoide em 2016;
- Ela se demitiu da emissora por acreditar que sua alma já não estava no trabalho;
- Questionada sobre a onda de demissões no canal, a jornalista aposta que seus colegas vão conseguir se realocar.
“É muito triste. É um processo que vem acontecendo há alguns anos, mas um corte nessa proporção e nomes de referência. Muito produtivos. Eu tenho certeza que essas pessoas vão se recolocar. Quando eu voltei da crise sanitária, minha alma já não estava naquilo”, disse ela ao revelar o motivo da demissão para o programa Manhã do Ronnie, da RedeTV!
A comunicadora relatou que ela se convidou para trabalhar na Globo. “O passo que parecia um sonho distante era a Globo São Paulo. Foi um episódio interessante, eu marquei por conta própria um horário com a Diretora de Jornalismo, era a Denise Sobrinho, mandei um e-mail e tinha um dia com horas extras que eu peguei e fui pra São Paulo”, contou ela.
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Natália Ariede detalhou que foi convidada para ficar na emissora. “A minha ideia era falar para ela que eu sairia de férias do meu trabalho e pedir pra passar uns dias trabalhando. Essa diretora me chamou e falou que não tinha atentado o nome a pessoa, mas me vendo ela lembrou. Ela me perguntou se eu queria ficar na semana trabalhando com eles. Eu com a passagem de ônibus comprada para voltar. Ela ligou para o meu chefe, eu não tinha roupa para trabalhar”, relembrou.
Questionada sobre o peso da responsabilidade de um repórter e de um apresentador, ela pontuou que o estúdio era muito mais tranquilo. “O estúdio tem todo o peso da responsabilidade. As maiores dificuldades que eu tive no jornalismo foi a primeira cobertura que eu fiz em SP e era o acidente na obra do metrô de Pinheiros. Em 2016, eu descobri um tumor na tireoide, maligno que precisou tirar e eu fiquei sem voz. Eu fiquei seis meses sem voz. Foi um trabalho muito intenso de fono. A minha diretora me deixou trabalhando na edição do jornal”, detalhou.