Na Globo desde o começo dos anos 2000, Mariana Gross foi flagrada andando pelo Leblon, no Rio de Janeiro. A comunicadora estava com uma calça de alfaiataria escura, um cinto branco e uma blusa branca. Em 2021, a jornalista contou para o programa Que História é Essa, Porchat?, do GNT, que precisou beber doses de uísque e daiquiri para tentar entrevistar Fidel Castro (1926-2016).
A integrante do rodízio do Jornal Nacional era estagiária da rádio CBN, mas a conversa acabou não saindo conforme o planejado. “Ele [Fidel Castro] foi andando com os guardas e assessores para um bar que ficava do lado do hotel. Falei: ‘Vamos entrar lá’. Chegamos lá, os assessores já me olharam, já me conheciam. Vi que o Fidel pediu um uisquinho, pedi também”, relatou Mariana.
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A jornalista da Globo contou ao apresentador Fábio Porchat que levantou o copo no bar, o que despertou a atenção do político: “Comecei a aproximação com os assessores. Não falo espanhol, falo inglês e francês. [Eles] Não falaram nada, aí estava indo embora. Só ouvi a voz do Fidel para mim: ‘Venga chica’”. “Foi forte! Eu, uma estagiária, fiquei tremendo, bamba”, contou a âncora do RJ1.
Mariana Gross deu início ao bate-papo com Castro sem saber falar uma palavra em espanhol. “Sabe aquele papo mole? Tentava embutir uma pergunta da política externa, sobre a relação entre Brasil e Cuba. Ele saia pela tangente, e eu também não dominava a língua. Tentava de tudo, mas não estava conseguindo. Ele foi embora, os assessores disseram que já tinha gravado algumas coisas, mas não tive coragem nem de mostrar para o meu chefe. Não rendeu”, disse ela. No final da conversa, Fidel Castro acabou pagando a conta das bebidas consumidas pela jornalista durante a tentativa de entrevista. “Fiquei feliz nessa hora”, comemorou.