Autora de novelas desde 2008, Íris Abravanel afirmou que não pretende voltar a escrever tramas para adultos. A comunicadora pontuou que trabalhar com crianças é algo mais lúdica e relembrou o passado como professora. A artista escreveu tramas importantes para a repercussão do SBT como Vende-se um Véu de Noiva (2009) e Corações Feridos (2012).
O que você precisa saber
- Autora de novelas infantis do SBT desde 2012, Íris Abravanel não planeja voltar a escrever folhetins para adultos;
- Ela considera que trabalhar com crianças “é mais gostoso” e revelou como adapta textos consagrados para as telinhas;
- “Não dá pra se deter só no livro, tem que criar mais, tem que trazer para os dias atuais”, afirmou.
“Criança é tão gostoso, mais lúdico. Eu já fui professora primária, então, eu lidava com criança, já tinha aquela coisa mais lúdica. Em Poliana Moça, eu coloquei até o Pinóquio no meio, para também ter mais histórias. Não dá para se deter só no livro, tem que criar mais, tem que trazer para os dias atuais”, contou Íris Abravanel.
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A autora afirmou que não tem idade para um trabalho novo ou sonho. “A gente procura atingir todos os públicos e mostrar que em qualquer idade você pode iniciar qualquer projeto, você pode satisfazer qualquer desejo do seu coração. Então era para estimular mesmo as pessoas de mais idade a fazerem aquilo que tem vontade no coração. Não tem idade, eu comecei a escrever com 59 anos, quase 60. Claro que dá um medo e uma insegurança, mas eu acho que Deus ajudou muito”, relatou.
A história de A Infância de Romeu e Julieta se passa no bairro chamado Castanheiras, em que duas famílias com propostas diferentes para esse bairro acham motivo para discórdia. Em um dia, Romeu conhece Julieta e as famílias rivais têm uma nova oportunidade de trazer paz e união entre o convívio deles. O personagem Romeu é interpretado pelo ator mirim Miguel Ângelo e Julieta é vivida pela jovem estrela Vittória Seixas. Segundo o diretor de Dramaturgia do canal, Ricardo Mantoanelli, a novela é uma adaptação da obra de William Shakespeare, “porém sem a tragédia”.
