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HÉLIO COSTA

Primeiro apresentador do Linha Direta revela bastidores do programa da Globo

Foto do primeiro apresentador do Linha Direta, Hélio Costa
Apresentador do Linha Direta, Hélio Costa contou como criou o formato (foto: Reprodução/Globo)

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Primeiro apresentador do Linha Direta, Hélio Costa comandou o programa por três meses. O jornalista foi o responsável por pensar na produção e idealizar o formato que teve outros dois apresentadores: Marcelo Rezende (1951-2017) e Domingos Meirelles.

O que você precisa saber

  • Primeiro apresentador do Linha Direta, Hélio Costa revelou como a Globo pensou no formato do programa;
  • “Eu peguei um programa americano e dei um jeito brasileiro nele. Comecei a misturar mistério com caça policial”, afirmou o jornalista;
  • Ele considera que a atração é um formato de utilidade pública e que joga luz em investigações suspensas “por motivos obscuros”.

“É um programa de utilidade pública. Reparar erros cometidos pela Justiça, cobrar a negligência das autoridades, promover as investigações que deixaram de ser feitas por motivos obscuros”, disse o comunicador em matéria do jornal O Globo na época da estreia.

A inspiração do Linha Direta veio de um programa americano. “Eu peguei um programa americano, o Unsolved Mysteries, e dei um jeito brasileiro nele, eu dei um formato brasileiro. Comecei a misturar mistério com caça policial e criamos aqui no Brasil o mesmo que tinha nos Estados Unidos: ‘Se você conhece essa cara, se você conhece quem é, ligue para cá, o telefone é esse’”, relatou Hélio Costa.

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Após 15 anos, a Globo decidiu voltar com a produção e será apresentado por Pedro Bial. O jornalista contará a história de casos que estão fechados ou em aberto para que a população ajude a solucionar ou encontrar um suspeito. O apresentador afirmou que a ideia de retornar com o formato foi o boom do “‘true crime’, o crime verdadeiro, é febre mundial”, contou ele.

As produções sobre crimes conquistaram cada vez mais espaço junto na audiência brasileira desde a crise sanitária e movimentam as redes sociais. “Estamos experimentando formatos que estejam mais antenados com os dias de hoje. Em cada um dos programas teremos temáticas muito relevantes como feminicídio, violência contra crianças, LGBTfobia, racismo, entre muitos outros. Esse é o formato preferencial: um caso concluído e um caso em aberto”, pontuou.

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