Celso Portiolli trabalha no SBT há 30 anos e quase sempre tem que lidar com os apontamentos de que ele seria o sucessor de Silvio Santos. O apresentador do Domingo Legal afirmou que a maior preocupação é que ele tenha alguém para substituir ele mesmo daqui muitos anos quando ele não puder apresentar.
O que você precisa saber
- Eternamente apontado como sucessor de Silvio Santos, Celso Portiolli revelou o que pensa sobre o assunto;
- O titular do Domingo Legal afirmou que se incomoda com esse título e que não planeja suceder o homem do Baú;
- “Não quero ficar no lugar de ninguém. Me deixa honrado, mas não é uma coisa que eu aspiro”, disparou o apresentador;
- Ele afirmou que apenas se preocupa em ter um substituto para quando ele mesmo decidir se aposentar.
“O meu nome é ventilado pela mídia [como sucessor de Silvio Santos] desde sempre, desde quando eu estava no ventre da minha mãe”, brincou. “Mas [a especulação] me incomoda. É como dizer que você vai entrar no lugar do Pelé, né? É uma coisa que me deixa honrado, mas [a sucessão] não é uma coisa que eu aspiro. Não quero ficar no lugar de ninguém. A minha preocupação é achar alguém para substituir o Portiolli daqui a uns 30 anos”, disse ele.
O comunicador pontuou que pretende continuar na televisão enquanto ele puder e o quanto conseguir. O apresentador afirmou que não consegue ficar longe. “Enquanto a televisão tiver fôlego e precisar de mim, eu estarei lá. Mas eu sou hiperativo. Se parar de trabalhar, eu enlouqueço”, declarou para O Programa de Todos os Programas.
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Diagnosticado com câncer na bexiga, Celso Portiolli relatou que teve medo de que Silvio Santos descobrisse. “Eu não falei com ele. Eu fiquei torcendo para ele não ficar sabendo. Por que vai ficar preocupado com isso, né? Eu não queria que ele ficasse preocupado. Eu queria que ele ficasse mais tranquilo. A notícia chega pela mídia, e chega toda distorcida. As pessoas exageram muito”, contou.
“Primeiro, eu queria que não chegasse e, quando chegou, chegou porque eu falei com a filha dele”, relatou. “Cheguei em casa, contei para a minha mulher. Fiquei meio perdido, não sabia o que fazer direito, pensando: ‘Quem vai me atender, que médico vai ser, como é que vai ser [o tratamento]?'”, relembrou.