Vincent Villari não teve o contrato fixo renovado com a Globo após 26 anos de trabalhos na emissora. Autor principal de Sangue Bom (2013) e A Lei do Amor (2016), o roteirista colaborou em diversas tramas de Maria Adelaide Amaral e João Emanuel Carneiro. Aos 44 anos, ele entrou na empresa quando tinha apenas 16 anos após se inscrever em um concurso para selecionar novos roteiristas, no qual o desafio era escrever uma adaptação do poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).
O que você precisa saber
- Autor de novelas consagradas da Globo, Vincent Villari é o mais novo demitido da emissora;
- O canal optou por não renovar o vínculo do novelista após mais de duas décadas na empresa;
- Ele trabalhava na companhia desde os 16 anos, quando se inscreveu em um concurso que procurava novos roteiristas.
O primeiro trabalho nos folhetins do canal foi em Anjo Mau (1997). Ao lado de Maria Adelaide Amaral, que também já foi dispensada, ele escreveu A Muralha (2000), Os Maias (2001), A Casa das Sete Mulheres (2003), Ti Ti Ti (2010), Sangue Bom (2013) e A Lei do Amor (2016). Vincent Villari também auxiliou João Emanuel Carneiro nas novelas Da Cor do Pecado (2004), Cobras e Lagartos (2006), A Favorita (2008) e Todas as Flores (2022), produção original do Globoplay. Segundo a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, ele já tem novos projetos no audiovisual.
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O escritor vai lançar ainda no primeiro semestre deste ano o segundo volume do livro Teletema, escrito em parceria com Guilherme Bryan. A obra abrange toda a teledramaturgia entre 1990 e 2005, e conta com entrevistas com mais de cem cantores, autores e produtores. Com o fim do modelo de acordo a longo prazo com atores, a Globo tem dispensado nomes para evitar que tenha funcionários recebendo salário sem trabalhar. Recentemente deixaram a emissora artistas como Giovanna Antonelli, Osmar Prado, Juliana Paes, Alice Wegmann, Danton Mello, Marjorie Estiano, Mateus Solano e Gabriela Duarte. Eles agora atuam em produções com contratos por obra certa.
