Na televisão há mais de 20 anos, Cacau Protásio é uma veterana na dramaturgia da Globo. A artista teve uma virada na história com o papel em Avenida Brasil (2012), mas pontuou que até hoje ainda sofre preconceito em papéis que interpreta. “Sofro até hoje, até de pessoas de quem não esperava, que se dizem minhas amigas”, contou.
O que você precisa saber
- Estrela da Globo há duas décadas, Cacau Protásio revelou que até hoje sofre com preconceito nos bastidores da emissora;
- “Até de pessoas de quem não esperava. Às vezes é nitido, a ponto de a equipe inteira notar”, lamentou a artista;
- A atriz afirma que não se abala mais com esse tipo de coisa e diz que continua fazendo o seu trabalho normalmente.
“Às vezes é nítido, a ponto de a equipe inteira notar. É triste de ver. Sempre digo: ‘o preconceito não é meu, é do outro’. Graças a Deus, passei, segui e cheguei aonde cheguei. Ainda sofro muito, mas estou indo em frente. Tem pessoas que trabalham à minha volta e falam assim: ‘Cacau, por que fulano está fazendo isso com você?’ “Eu respondo: ‘amor, o problema é dele! Eu vou continuar fazendo [meu trabalho]'”, declarou ao UOL.
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A trama de Avenida Brasil mudou a carreira de muitos personagens e mesmo os que já eram conhecidos ganharam destaque após o sucesso da novela. Cacau Protásio interpretou Zezé, empregada de Carminha (Adriana Esteves) e Tufão (Murílo Benício). “Foi um divisor de águas na minha vida. Existe uma Cacau antes de ‘Avenida Brasil’ e outra depois de ‘Avenida Brasil'”, pontuou.
O destaque da personagem aconteceu após uma cena muito específica em que ela dança e canta: “eu quero ver tu me chamar de amendoim!”. A artista afirmou que não estava no roteiro da história de João Emanuel Carneiro. “Essa cena foi total improviso. Depois disso, posso dizer que tive bastante liberdade na novela. Eles [direção] me deixavam bem livre para criar, porque eu era a única do meu núcleo que podia fazer comédia, já que, naquele momento, a família [de Tufão] estava em um momento tenso”, contou.