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NOVELA VOLTA A SER REPRISADA

Christiane Torloni exalta Manoel Carlos por história em Mulheres Apaixonadas

Foto de Christiane Torloni
Christiane Torloni falou sobre papel em Mulheres Apaixonadas (foto: Reprodução/Globo)

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Christiane Torloni é a protagonista de Mulheres Apaixonadas (2003), trama que voltará para a Globo no lugar de O Rei do Gado. A atriz destacou o trabalho feito por Manoel Carlos e afirmou que o autor não economiza em cenas e pontuou que ser a Helena do dramaturgo foi como ganhar o Oscar.

O que você precisa saber

  • Protagonista de Mulheres Apaixonadas, Christiane Torloni exaltou o trabalho de Manoel Carlos no folhetim;
  • Interpretar a Helena foi como ganhar o Oscar. Ela virou um ícone de qualidade e de grande humanidade”, pontuou a atriz;
  • O folhetim voltará ao ar na Globo em Vale a Pena Ver de Novo.

“Interpretar a Helena foi como ganhar o Oscar, porque é o grande papel da teledramaturgia brasileira. Ela virou um ícone de qualidade e de grande humanidade. Através da Helena, Manoel Carlos talvez atinja um nível de dramaticidade mais profundo que em outros personagens”, afirmou a comunicadora em conversa com o Extra.

Em Mulheres Apaixonadas, a personagem de Christiane Torloni acaba tendo dúvidas sobre os sentimentos em relação ao marido quando encontra um ex-namorado. “Desde o primeiro capítulo, ela se revela para o público de uma maneira franca e, através dessa honestidade, já captura a cumplicidade dos espectadores, que sabem dos desejos mais íntimos dela, porque ela os confessa para as irmãs”, detalhou.

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Para a atriz, o papel divide os anseios com o público e faz com que ele sinta o que ela sente. “Essa jogada dramatúrgica é genial. A personagem é uma mulher antenada com a sua possibilidade de ser feliz, com a independência, e com o quanto isso pode custar para ela. Eu acredito que essa seja uma Helena que tenha tantas contradições que, com isso, consiga atingir todo esse leque de emoções que nós, mulheres, temos”, contou.

A artista destacou a relação que construiu com as irmãs da personagem, interpretadas por Giulia Gam e Maria Padilha. “Eu tive cenas muito bonitas com as irmãs da Helena, com o José Mayer e, com o Tony, tive cenas antológicas. Maneco não economiza; se ele tiver que escrever cenas de seis páginas, vai escrever”, relatou.

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