Ex-autor da Record, Marcílio Moraes apresentou uma sinopse de novela das 18h à direção da Globo. A trama tem título provisório de Júlia e é escrita em parceria com Flávio de Campos. A história é ambientada em uma fazenda do interior do Rio de Janeiro. Na emissora líder, Marcílio foi o autor principal de Mico Preto (1990) e Sonho Meu (1993). As informações foram adiantadas pela coluna da jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
O que você precisa saber
- Autor de novelas de sucesso na Record, Marcílio Moraes quer uma nova chance na Globo;
- O criador de Vidas Opostas e Ribeirão do Tempo apresentou uma sinopse de novela das 18h, batizada provisoriamente como Júlia;
- Na líder de audiência, ele foi supervisor de Malhação, escreveu Sonho Meu e colaborou com clássicos como Roque Santeiro e Irmãos Coragem.
Na Record, o roteirista escreveu as novelas Essas Mulheres (2005), Vidas Opostas (2006) e Ribeirão do Tempo (2010), consideradas alguns dos maiores sucessos do canal paulista. A carreira na Globo também incluiu colaboração nas obras clássicas Roque Santeiro (1985), Roda de Fogo (1986), Mandala (1987) e Irmãos Coragem (1995). Ele ainda foi supervisor de texto de Malhação (1995-2020) na temporada escrita por Emanuel Jacobina em 1998.
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Marcílio Moraes também escreveu diversas séries e minisséries na televisão brasileira. Na rede da família Marinho, ele trabalhou em Tele Tema (1986), no especial de Natal da primeira versão de A Grande Família (1986), Caso Especial (1988), As Noivas de Copacabana (1992), Dona Flor e Seus Dois Maridos (1998), Chiquinha Gonzaga (1999) e Brava Gente (2001). A Lei e o Crime (2009), Fora de Controle (2012), O Amor e a Morte (2013) e Plano Alto (2014) foram seus últimos trabalhos na emissora vice-líder de audiência.
Nascido e criado na cidade de Petrópolis, município da Região Serrana do Rio de Janeiro, Marcílio Moraes iniciou seus estudos no Colégio Estadual Pedro II e no Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio. Ele se formou em Letras na antiga Faculdade Nacional de Filosofia, tendo participado ativamente do movimento estudantil a partir de 1965, como vice-presidente do Diretório Acadêmico Livre e como membro da diretoria da UNE (União Nacional dos Estudantes). Foi professor, tradutor, jornalista, crítico de teatro, publicitário, revisor, dicionarista e assessor técnico da Fundação Nacional de Arte (Funarte).
