Na Globo desde 2003, Fábio Turci foi demitido no começo de abril. Após 20 anos na emissora, o jornalista decidiu encaminhar projetos que estavam na gaveta e revelou em suas redes sociais o motivo de ter sido alvo do corte no canal mesmo sendo o substituto direto de Renata Lo Prete no Jornal da Globo.
O que você precisa saber
- Dispensado da Globo em abril, Fábio Turci revelou que recusou um convite da emissora para se tornar âncora de telejornal;
- “Deixei claro que não tinha planos de me efetivar como apresentador, queria continuar repórter“, revelou o jornalista;
- Antes de ser demitido, ele chegou a substituir Renata Lo Prete em suas férias e folgas no Jornal da Globo.
“No começo da minha carreira em TV, lá em 2000, eu era apresentador e decidi me tornar repórter. Reafirmei essa posição outras vezes. A última, poucos meses atrás. Deixei claro à minha então chefia que não tinha planos de me efetivar como apresentador. Eu queria continuar repórter. Continuar na rua”, afirmou.
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O jornalista não deu muitos detalhes dos planos e pontuou que o fato de não ter mais chefe fez com que ele assumisse o cargo o que sempre quis: repórter. “Ontem, uma nova etapa profissional e de vida começou exatamente ali, na rua. Foram 12 horas de reportagem. Não porque algum chefe mandou (não tenho mais chefe!). Foi porque a reportagem exigia. E porque eu e a equipe incrível que me acompanhava estávamos a serviço dela, da reportagem. E das pessoas que foram as razões por trás dessa reportagem. Pelo jornalismo, pelas pessoas e pelo jornalismo de pessoas, seguimos”, detalhou.
Logo após a demissão, Fábio Turci chegou a dizer que acreditava que ainda não era o momento dele ser desligado. “Eu não achava que esse seria o meu momento, achava que eu teria um pouco mais de sobrevida lá dentro ainda, mas isso foi uma expectativa minha. A gente pensa uma coisa, e a empresa está colocando no papel outras coisas. Então era uma expectativa minha, mas eu posso dizer que tinha uma expectativa talvez desinformada, por não ter na mesa os elementos que a empresa está usando para tomar suas decisões. Nós sabemos que a questão salarial é fundamental, agora, se tem algo além disso, a gente não sabe quais são os critérios”, salientou.