Regiane Alves falou sobre o papel em Vai na Fé e comentou sobre a exigência dos homens na parte estética. A atriz, que cresceu aos olhos do público na televisão, relatou que sentiu uma mudança em si mesma desde que completou 40 anos. “Minha autoestima tem que vir de mim, e não do outro”, declarou.
“Todo mundo já passou em algum momento por questões de insegurança. Mas, quando cheguei aos 40 anos, uma coisa muito boa aconteceu. Percebi que a gente coloca muito a felicidade na mão do outro. E descobri que a minha segurança vinha através do meu trabalho, de a gente se sentir bem produzindo. Minha autoestima tem que vir de mim, e não do outro. Isso mudou minha postura em relação aos outros, e descobri que eu tinha que tomar o controle da minha vida. Foi muito positiva a minha chegada aos 40”, detalhou.
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A atriz elogiou o texto feito por Rosane Svartman em Vai na Fé e afirmou que a ideia era que as mulheres se identificassem com o papel dela. “A Rosane [Svartman] foi muito precisa em colocar a situação desse casal, que acontece muito. Há muita exigência dos homens. As mulheres são bonitas, perfeitas, e o homem reclama, quer colocar a mulher sempre num tom abaixo. Hoje vejo as mulheres falando pelo que passaram e acabam se identificando. As mulheres podem se identificar muito com a Clara”, pontuou.
“Acho de muita importância falar sobre isso. A Clara, logo no início, fala da Sol dançando com 40 anos, e muitas vezes a mulher não se vê nesse lugar de poder começar. Eu, Regiane, penso que nunca é tarde para começar nada. A vida é feita de ciclos. Basta a gente entender. Fiquei muito feliz porque quase nunca na dramaturgia você vê essa faixa de 40 anos”, comemorou Regiane Alves.