Em 2003, a atriz Carol Castro estreou na Globo com um papel marcante: Gracinha. A personagem de Mulheres Apaixonadas foi odiada pelo público ao ficar no caminho do romance entre Cláudio (Erik Marmo) e Edwiges (Carolina Dieckmann). “Eu era literalmente odiada por todos!”, brincou.
O que você precisa saber
- Atriz consagrada das novelas da Globo, Carol Castro estreou em Mulheres Apaixonadas interpretando a marcante Gracinha;
- A artista, que foi odiada pelo público, acredita que o seu papel teria outra recepção se a novela fosse produzida nos dias de hoje;
- “Acho que hoje os comentários seriam diferentes. São outros tempos“, defendeu.
Na trama, a personagem engravida de Cláudio no decorrer da novela. “Até hoje, tem pessoas que comentam comigo sobre isso: ‘Como eu odiava aquela Gracinha’. Mas acho que hoje os comentários seriam diferentes. São outros tempos. Lembro bem das filmagens de asa-delta, nas quais obviamente não quis dublê. Também houve cenas de moto”, contou ela para a Quem.
“E, é claro, o frio na barriga de estar começando em uma novela de sucesso, trabalhando com pessoas super experientes quando eu não sabia nada de TV. Já tinha tido contato com teatro e cinema, mas TV era algo novo. Tinha feito apenas algumas publicidades. Tudo foi marcante. E o que aconteceu foi: aprendi fazendo”, analisou.
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A história de Mulheres Apaixonadas foi contada pelo novelista Manoel Carlos e tratou diversos assuntos importantes ao decorrer da história. “Na época da Gracinha, por exemplo, eu era crua, com nenhuma quilometragem de TV nem tempo de set de filmagem suficiente para passar mais experiência. Mas acho que era isso que estavam procurando: uma atriz nova com esse frescor de começo; uma certa ingenuidade que dá veracidade ao papel. Eu lembro que tentei muito entrar na Globo, já tinha até mandado currículo por correio”, revela.
A novela voltou para o Vale a Pena Ver de Novo, da Globo, e contou com a direção de núcleo e geral de Ricardo Waddington e direção geral de José Luiz Vilamarim e Rogério Gomes, com direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso. Contou com as participações de Christiane Torloni, José Mayer, Tony Ramos, Susana Vieira, Giulia Gam, Marcello Antony, Helena Ranaldi e Dan Stulbach.