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RAPHAEL CLAUS

Árbitro comemora fim da Central do Apito, da Globo, e diz que era prejudicial aos jogos

Foto do programa Central do Apito
Raphael Claus, árbitro, comemorou o fim da Central do Apito; Sandro Meira Ricci (foto) foi um dos principais rostos do quadro (foto: Reprodução/Globo)

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A Globo tomou a decisão em março de acabar com o quadro Central do Apito, que foi criado em 2018 para que especialistas de arbitragem dessem opinião sobre lances controversos dos jogos em transmissões do futebol. O árbitro Raphael Claus afirmou que a atração prejudicava os jogos pelas opiniões que os comentaristas davam ao invés de seguirem as orientações estabelecidas pela Federação Internacional de Futebol (FIFA).

“Aliviou sim. Demais. Por que assim, essa informação que às vezes se falava ao vivo. Vamos supor, o jogo estava sendo transmitido e 10 milhões de pessoas acompanhando. Aí ali o cara fala ‘esse lance não é vermelho’. Aí depois da partida aparecia no programa para 100 mil pessoas e às vezes corrigia. Só que ele falou para 10 milhões e está corrigindo para 100 mil”, pontuou Claus.

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O árbitro declarou que as informações passadas no quadro poderiam mudar uma partida. “E outro detalhe, às vezes falam na transmissão e rapidinho chega no campo [para os jogadores]. E isso distorce o jogo. ‘Falou lá que foi pênalti’. E isso é ruim para o futebol. É uma ferramenta que atrapalha o jogo. O [Wilson Luiz] Seneme é membro da comissão da FIFA. Ele não cria nenhuma regra da cabeça dele. Tudo que ele passa, orienta os árbitros, é orientação que vem da FIFA. É a mesma coisa na Conmebol, é a mesma coisa na Federação Paulista. Não é que o árbitro apita diferente, é que o jogo às vezes é diferente. Tem muitos fatores que às vezes atrapalham”, disse ele em conversa com o Flow Sport Club.

“Quando tinha a Central do Apito atrapalhava um pouco por causa disso. Às vezes o comentarista não está avaliando o que o árbitro é orientado. Ele está dando uma opinião pessoal dele. E isso é ruim. Ele pode até falar ‘na minha opinião isso não é pênalti’, ou ‘isso não é cartão vermelho’, mas os árbitros são orientados nessa situação a dar. Você vai escutar uma coisa que às vezes não é realidade”, disse Raphael Claus sobre o programa da Globo.

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