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Córdelia Moraes Corrêa Silva, mãe de Faustão, morre aos 95 anos

Cordélia Moraes Corrêa Silva, mãe do apresentador Faustão, morreu aos 95 anos (foto: Reprodução/TV Globo)
Cordélia Moraes Corrêa Silva, mãe do apresentador Faustão, morreu aos 95 anos (foto: Reprodução/TV Globo)

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A pintora Cordélia Moraes Corrêa Silva, mãe do apresentador Faustão, morreu na madrugada desta quinta-feira (24) em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do comunicador, que optou por não divulgar a causa da morte da matriarca da família. Ela tinha 95 anos e, além de Fausto Silva, deixa outros cinco filhos, como a diretora Leonor Corrêa, que será uma das diretoras do programa do irmão na Band.

Em 8 de novembro do ano passado, Faustão protagonizou um raro momento no agora extinto Domingão e falou de sua família em rede nacional na data em que dona Cordélia havia completado 95 anos de idade. Com exceção deste dia, os raros cliques de Fausto Silva fora das telinhas costumam ser compartilhados por Luciana Cardoso, mulher do jornalista há 12 anos, em seus perfis nas redes sociais.

Eu raramente falo da vida pessoal nesse programa, não comemoro aniversário, um jeito meu. Mas hoje é um dia especial, então peço licença aos colegas, e vou explicar para vocês o porquê. Imagina uma menina nascida em uma família abastada, nos anos 1920 e 1930, e que repente aos 12 anos de idade, com o pai engenheiro e fazendeiro em ótima situação econômica, ele morre aos 40. Essa menina, com mais três irmãs, fica órfã de pai. Ainda assim, ela, a mãe e as três irmãs foram à luta com todas as dificuldades. Conseguiu falar quatro, cinco idiomas e levou a questão da educação, de ser professora, como uma missão de vida”, disse o apresentador.

“Mais do que isso, casou com um economista, teve seis filhos e durante a vida, mostrou o que é ser mãe em todos os sentidos. Hoje esta mulher está completando 95 anos de idade. Estou falando da minha mãe, a professora que voltou a pintar há oito anos e mostrou que a vida é isso. Você toma as rasteiras, mas encara os altos e baixos, sempre com muita fé, aguerrida, com serenidade, lucidez, e mais ainda: esta mulher aos 95 anos superou uma infecção respiratória. Vê se não é poderosa e abençoada a dona Cordélia. A homenagem tinha que ser feita”, concluiu ele.

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