Astro da Record, Reinaldo Gottino defendeu Sonia Abrão pela polêmica no caso Eloá. O assunto voltou à tona desde que o Linha Direta, da Globo, exibiu a investigação do crime que matou a jovem. Na época, um dos momentos mais críticos do sequestro de Eloá Cristina Pimentel (1993-2008) ocorreu em 15 de outubro de 2008.
O que você precisa saber
- Grande astro da Record, Reinaldo Gottino decidiu sair em defesa da apresentadora Sonia Abrão;
- O jornalista considera que a colega foi injustiçada por conta da cobertura controversa do caso Eloá;
- “Acho uma sacanagem o que fizeram com ela nesses últimos tempos, colocando-a como se fosse a responsável pelo desfecho”, defendeu.
O criminoso, Lindemberg Fernandes Alves pediu para conversar com a titular do A Tarde é Sua após já ter concedido uma entrevista para a equipe da jornalista. O âncora do Balanço Geral SP criticou o público que colocou a apresentadora como “culpada” do desfecho do caso. “Não conversamos [sobre isso], mas acho uma sacanagem o que fizeram com ela nesses últimos tempos, colocando-a como se fosse a responsável pelo desfecho desse caso”, disse Reinaldo Gottino.
A crítica do jornalista também respingou na polícia. “O Lindemberg ficou na linha de tiro deles várias vezes, [mas] não atiraram. Ele tinha duas reféns, soltou uma e depois ela voltou. A polícia permitiu que a refém voltasse [ao cativeiro]! Então, quem erra aí não é a imprensa! A polícia fez uma operação desastrosa!”, declarou em conversa com o UOL.
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“Às 18h, o Lindenberg ia libertar a menina. [Mas] uma voz superior disse à polícia que tinha que invadir antes das 18h, porque apenas uma emissora não tinha programa ao vivo naquele horário. Quem passou essa informação foi Paulo Henrique Amorim no blog dele, à época. Antes de classificar uma jornalista ou a imprensa como culpados, deve-se estudar o assunto [para] ver a lambança que a polícia fez naquela situação”, afirmou.
Sonia Abrão chegou a falar sobre o assunto e declarou que não se arrependia e faria tudo de novo. “Sem dúvida, foi o momento mais dramático da minha carreira. Fui a única pessoa com quem ela falou, ainda no cativeiro, três dias antes de ser morta. Fiquei muito tensa e emocionada. Faria tudo de novo”, disse a comunicadora em entrevista à Quem.
