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EFEITOS ESPECIAIS

Cena chocante em Amor Perfeito envolveu atriz arremessada e carro com truque inédito

Foto Amor Perfeito
Cena de Amor Perfeito contou com dublê (foto: Reprodução/Globo)

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Em Amor Perfeito, uma cena de um atropelamento chamou a atenção do público. Na trama, o protagonista, Orlando (Diogo Almeida), dirige a moto em alta velocidade e é seguido por Gaspar (Thiago Lacerda), que acelera cada vez mais o carro. O médico consegue escapar, mas Darlene (Carol Castro), que cruzava a estrada de bicicleta, acaba sendo atropelada.

O que você precisa saber

  • Uma cena de atropelamento teve bastidores curiosos em Amor Perfeito;
  • Para que tudo desse certo, a equipe da novela da Globo precisou montar um quadro feito de espuma;
  • Além disso, o folhetim teve que arremessar uma dublê de Darlene, interpretada por Carol Castro.

“No caso desta cena em si, por se tratar de uma novela de época e limitações dos carros da época, que não tinham muita velocidade e a mecânica de frenagem não é lá essas coisas como os atuais, acabamos tomando mais cuidados ainda. E limitações com parâmetros de segurança, para que nada saia errado. Tomamos cuidados e precauções porque é cena de ação”, relatou Diogo Laranja, produtor de Efeitos Especiais.

A cena de Amor Perfeito foi feita com um espuma na frente do carro para que não houvesse a pancada. “Não podemos dar uma pancada de um carro. Então, fiz um carro de espuma só na frente, simulando o volume de um carro de época. Ensaiamos com a dublê e a puxávamos com um sistema de corda, para simular a pancada de carro. Depois, gravamos só o carro passando e freando na marca, alinhado com a marcação, dublê e a direção”, contou ao gshow.

Amor Perfeito teve bastidores agitados para cena dar certo

“Como filmamos separados, pensamos: ‘Funcionou!’. Mas, depois, quando a gente junta, na computação gráfica, vemos que são necessários alguns ajustes. Uma coisa óbvia que temos que fazer é apagar o carro e o colchão que fica ali para a proteção do dublê”, relatou Enrico Guarischi, produtor de Efeitos Visuais. “Quando o carro vem e bate na dublê, temos que fazer com que o corpo ganhe a forma do carro, meio que um solavanco na computação gráfica, aumentando o realismo”, contou.

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“Se colocamos só as duas imagens, fica uma coisa até engraçada, porque não tem contato nenhum e a dublê ‘voa’ no contato com o carro. Fazemos esse trabalho de apagar os elementos de proteção e mecânica e adicionar os elementos extras de ilusão de uma pancada quase que fatal”, detalhou ele.

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