Tadeu Schmidt foi anunciado como apresentador do Big Brother Brasil no fim de 2021, após a saída de Tiago Leifert. O jornalista estava no comando do Fantástico por quase dez anos e acreditava que ali seria o fim da carreira, mas o convite mudou tudo. O artista relatou que ao aceitar o reality show, ele não pode voltar ao jornalismo.
O que você precisa saber
- No comando do BBB há dois anos, Tadeu Schmidt recebeu um veto da Globo depois de aceitar ir para o reality;
- O apresentador relembrou a conversa que teve com Ali Kamel, diretor responsável pelo telejornalismo da emissora;
- “Você está indo embora e não volta nunca mais. Você vai fazer propaganda e não pode mais voltar pro jornalismo“, sentenciou o executivo.
“Não posso mais ser jornalista, já estou fora do jornalismo, inclusive foi outra coisa que o Ali Kamel falou: ‘você está indo embora e não volta nunca mais porque você vai fazer merchandising, propaganda e não pode mais voltar pro jornalismo’. Falei: ‘tá bom’. O jornalista da Globo não pode se envolver com nenhuma marca por uma questão de parcialidade”, revelou.
Apesar da proibição, Tadeu Schmidt aceitou a proposta e afirmou que comandar o programa é um privilégio. “Quando veio essa proposta foi uma mudança radical de vida. Eu era apresentador do Fantástico, mas sobretudo é o prazer de receber uma proposta aos 47 anos para fazer algo novo, tão grande e tão importante quanto o BBB. Que privilégio”, disse ao Flow Podcast.
Recentemente, a direção da Globo começou a estudar projetos diferentes para a programação das tardes de domingo. Um dos programas se trata de um game show semelhante a programas clássicos da TV aberta no fim de semana. A provável atração disputa a vaga na grade com um formato original criado especialmente para Marcio Garcia, que tem contrato com a Globo até 2024. Ele deixou o posto como titular do The Voice Kids após a saída de Fátima Bernardes do Encontro.
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Tadeu Schmidt se prepara para desembarcar nos domingos
A preferência da emissora seria por Tadeu Schmidt pela boa aceitação no mercado publicitário. Além de ser garoto-propaganda da Bradesco Seguros e da Ademicon, marcas que têm o público de classe AB como alvo, ele também tem sua carreira publicitária agenciada pela própria Globo. Apesar de o Big Brother Brasil 23 ter anotado audiência abaixo das outras temporadas, a edição deste ano teve recorde de faturamento, com mais de 30 marcas entre ações de merchandising e cotistas. Isso é atribuído não apenas pela força do reality, mas pela boa aceitação ao apresentador.