Nívea Maria estreou na televisão em 1964 com o papel de Patrícia em A Outra Face de Anita e emplacou uma novela após a outra. Dez anos depois, a artista atuou em Gabriela (1975) e encontrou Herval Rossano (1935-2007), os dois tiveram um relacionamento por quase 30 anos.
“Ele se encantou me vendo em Gabriela e começou a me rodear. Aí ele me convidou para fazer A Moreninha, e aí foram uns seis meses, fizemos a novela, falava assim ‘mas você tá namorando cinco atrizes da novela, como você quer a mim?’ Ele era muito charmoso… Eu percebia que eles tinham, sei lá, o que era… Comigo não”, relatou a artista.
A atriz afirmou que descobriram que os dois viajaram juntos e estavam começando uma relação. “Aí a gente, quando acabou A Moreninha, pegou um avião e foi pra Nova York, foi lá que descobriram que a gente estava começando uma relação. Já tinha um monte de jornalista inventando coisa, mas não tinha nada não, mesmo durante a novela não teve nada. Ele namorou todas as outras atrizes da novela, menos eu, só quando acabou”, contou.
“Não ia gostar se dissessem ‘ela só faz novela porque é mulher do diretor’. Os outros diretores também se acomodavam e não chamavam… Ouvi falar assim ‘o Herval vai chamá-la’. Ele, inclusive, quando foi pra Manchete me chamou, eu não quis ir, continuei [na Globo], ele se aborreceu porque tinha me convidado para fazer uma novela”, relembrou.
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Nívea Maria trabalhou com o companheiro por muitos anos como em O Feijão e o Sonho (1976), Dona Xepa (1977), Maria, Maria (1978), Olhai os Lírios do Campo (1980) e Terras do Sem-Fim (1981). Os últimos trabalhos do diretor foram A Escrava Isaura, na Record e Cristal, no SBT.