Sucesso estrondoso nos anos 90, Rodolfo Carlos de Almeida esteve na televisão nas principais atrações ao lado de Cláudio Chirinian. Os humoristas estrearam o ET & Rodolfo em 1997 quando o Ratinho ainda trabalhava na Record, um ano depois, a dupla aceitou uma proposta do SBT para o Domingo Legal.
A proposta para mudar para a emissora de Silvio Santos aconteceu após Rodolfo recusar uma participação por contrato. “Eu disse ao produtor deles: ‘a Record não quer que eu participe’. O link era eu deitado numa rede sem falar nada. Aí, a produção agradeceu e desligou. Dez minutos depois ligou novamente, o Magrão [diretor] pergunta: ‘Você quer trabalhar aqui? Quanto você quer ganhar?'”, contou o humorista ao UOL.
O comunicador afirmou que Ratinho não gostou e os dois tiveram uma grande briga. “Avisei que eu ia assinar e ele [Ratinho] não podia me atender. Depois que assinei, ele me ligou e tivemos uma discussão feia. O SBT me ofereceu R$ 10 mil. Eu ganhava R$ 5 mil na Record e a Record me ofereceu R$ 35 mil pra ficar e R$ 15 mil pro Cláudio’. A gente aceitou, mas eu falei: ‘Uma condição, eu não quero trabalhar mais pro Ratinho'”, relatou.
Segundo Rodolfo, Ratinho ameaçou demitir toda a equipe que estava com o repórter, mas foi alertado que perderia nomes como Xaropinho, Os Gêmeos, o Sombra e o quadro Teste de DNA. “Ele entrou no ar descendo o cacete no Gugu. Não me xingava, mas dizia que o Gugu roubou Rodolfo e ET”, contou.
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Em 2001, o SBT demitiu Cláudio Chirinian por ter salário maior que R$ 20 mil e Rodolfo trabalhou na emissora de Silvio Santos até 2009. O humorista moveu uma ação trabalhista contra o canal e relatou que a briga durou cerca de cinco anos. “A única coisa que foram cinco anos sofrido, mas eles pagaram e ficou tudo certo. Torço pra que a emissora se fortaleça. Fui muito bem tratado lá quando eu trabalhei e não tenho o que reclamar”, disse.
