Ana Thaís Matos abriu o jogo e falou sobre alguns ataques machistas que recebeu depois que se tornou uma das principais comentaristas esportivas da Globo, além de afirmar que até hoje precisa lidar com mensagens maldosas por ocupar unma posição de destaque na líder de audiência. Em entrevista ao Splash, a jornalista contou que aprendeu a conviver com as críticas. “Continuei sendo a mesma profissional, trabalhando da mesma forma”, pontuou a jornalista.
A comentarista da Globo lembra que, logo no início de sua trajetória, ficou abalada ao ponto de seu cabelo começar a cair. “Eu levava muito a ferro e fogo, sofria muito, eu fiquei muito abalada durante um tempo, meu cabelo caiu, tive ansiedade e pânico. Mas quando eu comecei a entender que o comentário mais agressivo, esse famoso hate, não tinha que acontecer, eu percebi que ele precisava mais de mim do que eu dele”, relatou Ana Thaís Matos, explicando como lidou com tudo isso.
“Comecei a me distanciar um pouco, entender que cada um oferece aquilo que pode. Continuei sendo a mesma profissional, trabalhando da mesma forma, errando, acertando, mas acreditando muito no que fazia. E que as pessoas que estavam comigo também. O hater vai continuar acontecendo, feliz ou infelizmente, as redes sociais não controlam isso, as denúncias não surgem efeitos”, completou. Confirmada em sua terceira Copa do Mundo, a jornalista falou sobre ter sido a primeira a ocupar esse espaço na Globo.
“Ser pioneira, falo com muito orgulho, mas lembrando dos percalços que passei: ocupar um lugar que nunca foi ocupado por nenhuma outra mulher, responsabilidade de influenciar outras mulheres”, lembrou a comunicadora. Ana Thaís Matos pondera que o início de sua carreira foi difícil, mas ressalta ter orgulho de onde conseguiu chegar. “Foi tudo muito difícil, mas muito prazeroso ao mesmo tempo. Enquanto sofria individualmente, eu percebia que as coisas estavam acontecendo, que estávamos indo atrás de narradoras, de outros comentaristas”, finalizou.
