Carlos Roberto Massa, mais conhecido como Ratinho, contou detalhes sobre a época em que mexeu com a política entre os anos 1970 e 1990. O apresentador foi vereador de Jandaia do Sul de 1977 a 1988, depois de Curitiba entre 1989 e 1991 e deputado federal pelo Paraná de 1991 a 1995. “Todo mundo sabia que eu era deputado”, disse ele.
O comunicador sinalizou que ao chegar em Brasília como deputado Federal, as coisas não saíram como ele planejava. “Ser vereador até que eu gostava. A gente podia fazer alguma coisa. Quando cheguei em Brasília foi a pior coisa que aconteceu na minha vida. Todo mundo sabia que eu era deputado, eu sabia, mas ninguém me escutava. Eu era baixo clero”, detalhou.
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O animador disse que queria ter renunciado ao cargo, mas o pai não deixou. “As pessoas vivem em um mundo completamente diferente em Brasília. Eu (fiquei) louco para terminar o mandato. Queria até renunciar, mas meu pai falou: ‘ninguém pode renunciar. Você não se candidate mais, mas vai até o final'”, afirmou ele.
Durante a entrevista ao Pod Pai Pod Filho, Ratinho pontuou que não pede nada ao filho, Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná. “Diferentemente do que muita gente pensa, de que eu mando em alguma coisa lá no Estado em termo de governo, foi até bom a gente esclarecer, não mando e nem peço nada. Ele cortou as verbas da minha televisão. Eu não falei nada, não reclamei. Tenho que deixá-lo ser o governador, ele que ganhou a eleição. O governador vai na minha casa, todo domingo para almoçar. Não falamos sobre política. Se eu ver alguma coisa errada eu falo. Dou algumas cobradas, mas como um cara que mora no estado”, declarou.