Demitido pela CNN Brasil desde 2021, Boris Casoy já descartou inúmeras vezes parar de trabalhar. O comunicador conversou com Carlos Tramontina sobre o Jornal do Boris, projeto que ele faz pela internet, e revelou os motivos para ainda participar do jornalismo ativamente aos 82 anos.
“Eu gosto do que eu faço. Eu não gosto de rádio ou televisão, eu gosto do jornalismo, eu gosto da notícia. Eu percebi que isso me faz falta. Até janeiro eu estava na CNN, acabamos não acertando uma renovação de contrato, eu ainda sou convidado e vou para a CNN em vários programas. Tem também o jornal do Boris e me criou uma obrigação, me satisfaz como jornalista que gosta do que faz. Eu imagino que pagaria para fazer o Jornal do Boris, me obriga a uma vida mental ativa e não apenas apresentado”, relatou o apresentador.
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A carreira na televisão teve início em 1961, quando atuou como repórter do programa Mosaico na TV, na TV Tupi. Em 1988, o âncora de telejornal voltou a trabalhar nas telas quando foi chamado pelo SBT, em 1988, para apresentar o TJ Brasil, lá ficando até 1997. O comunicador fez parte do elenco da Band, RedeTV! e Record. Atualmente, o apresentador está fora da televisão e faz participações esporádicas em alguns canais.
“Eu acho que meu elixir de vida, eu bebo o meu trabalho. Eu levanto às 5:30, hoje em dia eu acesso as notícias, mas já vivi momentos em que o acesso a informação era mais difícil. É possível comparar, é possível viajar para os países. Eu dou uma olhada em uma sequência de sites de fora do Brasil e um cobre bem a Europa, eu vejo dois jornais do Oriente Médio e vejo os jornais brasileiros. Eu também gosto de uma rádio portuguesa. Acho que o Brasil está em um bom nível de noticiário”, detalhou Boris Casoy.