Gustavo Reiz é um grande conhecido das novelas da Record como Dona Xepa (2013) e Escrava Mãe (2016). O autor irá estrear a próxima novela das sete da Globo com Fuzuê e descartou que tenha qualquer problema com o passado em tramas bíblicas.
“O nosso trabalho é contar uma história em qualquer emissora. A dedicação de toda uma equipe é a mesma e me dediquei tanto às novelas que eu fiz na Record, como estou me dedicando na Globo. O autor precisa primeiro saber que ele trabalha para uma empresa, e saber quais os objetivos dela com a sua história. Não estou aqui para afrontar nada. Estou aqui para contar uma história”, pontuou ele.
Com o primeiro projeto na Globo, o autor entregará uma novela cheia de referências. “Sou um novelista noveleiro. Cresci assistindo a Globo e estou honrado em saber que a minha sinopse foi aprovada por Silvio de Abreu, um autor que admiro muito. Fuzuê é uma novela feita para quem gosta de novelas”, disse ele para a Folha de S.Paulo.
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Gustavo Reiz foi questionado se enxerga uma pressão para substituir Vai na Fé. “Não vejo como pressão. Vejo como sorte e também um privilégio. Adoro Vai na Fé e vibrei com o sucesso da Rosane Svartman. Claro que tem aquela pressão interna, e eu quero entregar para o público emoção, diversão e engajamento como eles estão tendo agora. Eu acho que ninguém escreve, trabalha ou produz uma novela pensando em outra coisa a não ser no sucesso”, declarou.
O autor contou que criou duas personagens pensando em atrizes específicas. “Tenho dois casos que eu escrevi pensando diretamente na pessoa. A primeira foi a Giovana Cordeiro. Ela estava em Verão 90 (2019). Quando a vi como Moana, pensei nela para a trama que eu estava desenvolvendo na época. A segunda foi a Marina Ruy Barbosa. Na construção da Preciosa, escutava a voz dela nas frases que escrevia”, revelou.