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Cantor sertanejo monta fábrica e vende 30 mi de máscaras por mês

Sertanejo Barretto investiu em uma fábrica durante a crise sanitária (foto: Reprodução)
Sertanejo Barretto investiu em uma fábrica durante a crise sanitária (foto: Reprodução)

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Conhecido pela dupla com Bruno, o cantor sertanejo Barretto contou que montou uma fábrica de máscaras durante a crise sanitária e vende 30 milhões de unidades por mês. A empresa, chamada Azulmed, já tem 150 funcionários e metade da produção é comprada pela Vale, mineradora multinacional brasileira.

“Hoje a fábrica tá com 150 funcionários. Um ano depois, a gente tá fazendo aí em torno de 30 milhões de máscaras por mês e a gente vende tudo. A gente atende hospitais, grandes empresas, prefeituras. Hoje a gente fornece 15 milhões só pra Vale. Isso me salvou, terminei a minha casa, comprei a caminhonete que eu queria e graças a Deus tá indo tudo certo”, contou.

Barretto disse ainda que, por conta crise sanitária, precisou rever suas finanças. Ele até tinha dinheiro para se manter por alguns meses, mas como estava construindo sua casa ele precisou gastar tudo que tinha guardado para pagar as contas.  “Eu tava construindo uma casa, tinha gastado praticamente toda a minha grana e [estava me] segurando ali até voltarem os rodeios, que é quando a gente ia ganhar grana mesmo”, afirmou.

“Quando chegou a pandemia, eu precisava quitar um pouco das contas de minha casa nova. Tinha os meus ouros que eu usava e eu vendi pra poder colocar na casa. Vendi carro pra poder colocar na casa. Fiquei andando de carro alugado, motinha”, explicou. Em abril, chegou a proposta de um dos seus empresários, que teve a ideia de aproveitar a demanda pelos itens de proteção.

“Um dos meus empresários falou: ‘Barretto, vamos fazer máscara. Tá vendendo demais, o pessoal tá atrás’. Isso foi em abril. Colocamos a grana, com muito perrengue, uma maquininha que a gente comprou e o cara não entregava e fomos fazendo as máscaras. Quando a gente começou a fazer não vendia, mas aí eu passei a postar nas minhas redes e começou a vender”, contou o artista.

Ele explicou ainda que, mesmo fazendo sucesso na música há cinco anos, ainda não havia conseguido fazer uma reserva financeira suficiente para que não precisasse de preocupar com trabalho. O fim dos shows acabou secando sua fonte de renda. “Um artista como a gente, de 5 ou 6 anos de carreira, do nosso nível, é difícil fazer a vida, falar assim: ‘fiz o meu pé de meio, não preciso mais trabalhar’. Mas a gente tem um apartamento bom, um carro bom, uma graninha guardada”, finalizou.

 

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