Diretor artístico da Globo, Fabrício Mamberti rebateu atores veteranos da emissora carioca e explicou a nova política de contratação do canal. O executivo da empresa pontuou que muitos artistas estavam contratados e escolhiam projetos que queriam fazer. “Acomodados”, afirmou.
“Se repetia muito elenco porque era mais fácil apostar em atores que estavam ‘acontecendo’, até mesmo comercialmente. Fulano já estava contratado, por que vou trazer alguém novo do mercado? Acabava que tínhamos atores acomodados que impediam a chegada de atores bons, do teatro e cinema. Não dava”, declarou o executivo.
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O executivo afirmou que a emissora precisou lidar com atores que não queriam trabalhar em novelas. “Tinha certos atores com salários ótimos, com a vida maravilhosa, e que não queriam fazer novela. Era um saco. Um personagem tão bom, eu tenho um ator caro, e ele não quer fazer o trabalho. Com essa redução, conseguimos trazer gente do mercado, que vem com muito mais tesão. Isso renova as novelas de forma positiva. Não cabe mais escalarmos um elenco pela amizade, tem que ser pela qualidade e excelência. Não cabe mais termos indicações para personagens de atores que não são bons. Isso, com um elenco pequeno, não tem mais espaço”, disse o comunicador da Globo.
Fabrício Mamberti assumiu o lugar de Leonardo Nogueira em Fuzuê. “A minha entrada na novela foi quase uma convocação, né? São 30 anos de casa, com 20 novelas. O Leo teve questões pessoais e eu vim para o projeto já em andamento. O diretor artístico precisa definir tudo para deixar com a sua cara, mas eu já tinha uma equipe muito amiga e um elenco maravilhoso. Entrei e falei: gente, não muda nada!”, relatou em conversa com o UOL.