Esquecido pela Globo no Show do Criança Esperança, Renato Aragão foi convidado pela Record para participar de uma homenagem junto com Dedé Santana. A equipe do Domingo Espetacular reuniu os dois gênios do humor brasileiro na casa do ator que eternizou o personagem Didi Mocó, no Rio de Janeiro, para o quadro Record 70 Anos – Uma História Espetacular, que revisita atrações e artistas que fizeram história no canal. O encontro será exibido na edição do jornalístico deste domingo (20).
De acordo com a emissora, os artistas fizeram revelações surpreendentes ao repórter Michael Keller. Na gravação, eles relembraram alguns momentos do começo da carreira no canal, quando integraram a equipe do programa Os Insociáveis, humorístico lançado em 1971. A atração se tornou o embrião do quarteto Os Trapalhões ao colocar juntos, pela primeira vez na televisão, Renato Aragão (Didi Mocó), Manfried Sant’Anna (Dedé Santana), Antônio Carlos Bernardes Gomes (Mussum) e também Roberto Guilherme (1938-2022), eternizado na série como o personagem Sargento Pincel.
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Renato Aragão ficou magoado com a Globo por não ter sido convidado e nem citado no show do Criança Esperança exibido ao vivo no dia 7 de agosto. Criador do programa, o ator é até hoje embaixador do Fundo das Nações Unidas para a Infância, conhecido pela sigla Unicef. “Renato simplesmente não foi convidado pela Globo”, disse Lilian Aragão, mulher do humorista, ao site F5, da Folha de S.Paulo. “Ele participaria com o maior prazer, é um programa que ajudou a criar”, declarou a empresária.
De acordo com Lilian Aragão, o eterno Didi ficou “muito triste” por não ter sido lembrado e nem ter recebido qualquer homenagem no evento beneficente, que foi feito fora dos Estúdios Globo pela primeira vez desde o começo da crise sanitária causada pelo vírus da infecção respiratória. “Ele se dedicou ao Criança Esperança por quase trinta anos!”, lembra Lilian. Ela disse também que o artista aguardou um convite da emissora até o último momento. “Ele ficou animado com os anúncios do programa. Achou que seria lembrado, mas não deram nem um telefonema”, lamentou. Renato Aragão foi demitido pela Globo em 2020, após 44 anos de contrato.
