Ex-repórter da Globo, Ana Helena Goebel falou sobre os oito anos que ficou na emissora e detalhou os bastidores que culminaram na demissão de Lucas Strabko, mais conhecido como Cartolouco, em 2020. A jornalista declarou que as atitudes do comunicador “foram demais” para a equipe da emissora.
“Eu acho que era muito tenso para o fechador do É Gol, sabe? Porque depois (do programa), sempre era a mesma coisa: acabava o programa, reunião, aí descia um dos chefes da Globo e era conversa. Ele soltava umas… Falava da Fox, falava não sei quem, provocava torcida”, detalhou Ana Helena Goebel.
A jornalista pontuou que a empresa cobra uma postura mais séria de sua equipe, mas permite algo mais informal dentro do SporTV. “Se não fosse a gestão do SporTV, que já era gestão da Globo, que é uma gestão um pouco mais ‘quadrada’, um pouco mais certinha, enfim, então eu acho que se fosse na outra, não teria dado tão ruim. Ele vai para São Paulo para fazer matérias gravadas, tipo: ‘Não vamos fazer o cara entrar ao vivo, porque ao vivo a gente vê que dá ruim’”, revelou.
+ Estrela de novelas da Globo esnoba a emissora e diz que não voltaria a trabalhar lá
+ Apresentador da Band surta ao vivo e reclama de decisões de novo técnico da Seleção
Segundo a comunicadora, a chefia do canal optou por “podar” o apresentador com medo do que ele poderia fazer ao vivo. “Colocaram ele para fazer matéria gravada, daí tem o (episódio) do álcool em gel e aí falam ‘chega’. Realmente gostavam dele porque ele era muito… Ele é um cara muito do bem, mas ele se passava demais, né”, alegou ao podcast Charla.
Cartolouco começou na Globo em 2015 como estagiário. Em 2018, ele foi suspenso da emissora e retirado de um painel do Esporte da Globo na CCXP por dizer que o “Fortaleza era pequenininho”, durante a partida entre Ceará e Vasco. Em 2020, ele participou de uma guerra de álcool gel com um colega de redação na Globo de São Paulo, flagrada durante uma entrada ao vivo da jornalista Fabíola Andrade no SporTV.
